RELAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO COM A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS NAS MACRORREGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO DO MARANHÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-180Palavras-chave:
Saneamento Básico, Doenças Infectocontagiosas, Doenças de Transmissão Hídrica, Esgotamento SanitárioResumo
O saneamento básico é crucial para a qualidade de vida, pois a falta deste serviço pode alastrar doenças infecciosas devido à falta de higiene e de acesso à água potável. Dados de 2019 apontam que 86,9% da população maranhense não possui coleta de esgoto, resultando em mais de 38 mil internações por doenças veiculadas pela água. Este estudo visa investigar a relação entre saneamento básico e a incidência de doenças infectocontagiosas no Maranhão, destacando a necessidade de planos de saneamento mais eficazes. Trata-se de um trabalho descritivo e utiliza uma abordagem quantitativa, coletando dados secundários do DATASUS sobre a situação de saneamento e doenças infecciosas nas macrorregiões de saúde do Maranhão. As informações foram extraídas através de um processo específico no site, abrangendo o período de 2014 a 2017. Os dados foram organizados em planilhas do Excel para análise e visualização. Os resultados revelam que a macrorregião norte maranhense apresenta 55,98% de famílias sem saneamento adequado, enquanto a leste e a sul têm 29,44% e 14,57%, respectivamente. A esquistossomose, uma doença transmitida por água contaminada, teve a maioria dos casos na região norte do estado. Os dados indicam que regiões com saneamento inadequado possuem altas taxas de infecções, demonstrando uma correlação entre a ausência de esgotamento sanitário e o aumento de doenças como amebíase e esquistossomose. O estudo conclui as macrorregiões analisadas mostram uma clara relação proporcional entre a inadequação do saneamento e a incidência de infecções, reforçando a urgência de intervenções na área de saneamento para melhorar a saúde da população.