ANÁLISE DOS ÓBITOS POR LÚPUS ERITEMATOSO NO BRASIL

Autores

  • Gabriela Stocco Rodrigues Autor
  • Mariana Vieira Zanatta Autor
  • Vilma Soares Zandona Autor
  • Debora Cristina Luchese Autor
  • Arleston Lueders Autor
  • Luis Henrique Paris Franz Autor
  • Maria Conceição Gonçalves Guedes Coutinho Autor
  • Tainá Fernandes Lazari Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n2-108

Palavras-chave:

Lúpus, Epidemiologia, Estudo Observacional

Resumo

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune que pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo, resultando em sintomas como febre, emagrecimento, fraqueza, dor nas juntas, entre outros. Existem dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que afeta a pele, e o sistêmico, que afeta órgãos internos. O diagnóstico é baseado em fatores intrínsecos ao paciente e exige a presença de autoanticorpos específicos e manifestações clínicas características. O tratamento do LES envolve o uso de corticoides, antimaláricos e imunossupressores, mas esses medicamentos podem causar efeitos colaterais adversos que afetam a qualidade de vida dos pacientes. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, a morbimortalidade em pacientes com LES ainda é significativamente maior do que na população em geral. O objetivo no presente estudo foi identificar o perfil epidemiológico dos óbitos por lúpus eritematoso no Brasil entre 2012 a 2022. Foi utilizada uma abordagem metodológica quantitativa, retrospectiva e epidemiológica, mostrando o número óbitos devido ao lúpus eritematoso. Os dados foram coletados por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), e as variáveis investigadas foram ano do óbito, região, sexo, cor/raça, faixa etária e local de ocorrência dos óbitos relacionados ao lúpus eritematoso. As informações apontaram a necessidade de investimento em pesquisas sobre o lúpus eritematoso, com foco no diagnóstico precoce, tratamento e acesso a cuidados de saúde de qualidade.

Publicado

2024-10-10

Edição

Seção

Articles