PSICOTERAPIA CORPORAL E AUTOGESTÃO GRUPAL - CARTOGRAFIA DE UMA PESQUISAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-105Palavras-chave:
Grupos, Wilhelm Reich, Autorregulação, AutogestãoResumo
Este artigo trata de uma pesquisação, articulada ao método de análise de conteúdo, realizada em grupos. Após estudo teórico conectando a teoria de Wilhelm Reich com as obras de Max Pagès e Georges Lapassade, formulou-se a hipótese de que o emprego de técnicas não verbais tornaria práticas grupais mais eficazes, contribuindo para uma maior autonomia dos membros do grupo e do próprio grupo. Iniciou-se, então, um treinamento de discentes de graduação e de pós-graduação em psicologia para que pudessem intervir em grupos de trabalhadores. Estes coordenaram dois grupos clínicos na cidade do Rio de Janeiro. Como resultante dos trabalhos clínico-sociais nos referidos grupos, tornou-se evidente a potência dos processos de autorregulação pessoal e de autogestão grupal.
Downloads
Referências
Baremblitt, G. (1992). Compêndio de análise institucional e outras correntes: Teoria e prática. Ed. Rosa dos Tempos.
Bergson, H. (1979). A evolução criadora. Ed. Zahar.
Câmara, M. V. A. (2009). Reich, grupos e sociedade. Ed. Annablume.
Franco, M. A. S. (2005). Pedagogia da pesquisa-ação. Educação e Pesquisa, 31.
Gaulejac, V. (2018). Max Pagès. Nouvelle Revue de Psychologie, Ed. 2.
Guattari, F. (1987). Revolução molecular: Pulsações políticas do desejo. Ed. Brasiliense.
Guattari, F., & Rolnik, S. (2011). Micropolítica: Cartografias do desejo. Ed. Vozes.
Lapassade, G. (1989). Grupos, organizações e instituições. Ed. Francisco Alves.
Lapassade, G. (1983). La bio-energia. Ed. Gedisa.
Lapassade, G. (1977). El encuentro institucional. In R. Lourau et al. (Orgs.), Análisis institucional y socioanálisis. Ed. Nueva Imagen.
Lapassade, G. (1975). Socianalyse et potentiel humain. Ed. Gauthier-Villard.
Lüdke, M., & André, M. E. A. (1986). Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. Ed. EPU.
Mendes, R. M., & Miskulin, R. G. S. (2017). A análise de conteúdo como uma metodologia. Cadernos de Pesquisa, 47(165).
Nietzsche, F. (2005) Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Ed. Companhia das Letras.
Nogueira, T. A., & Albertini, P. (2014). Grupo de movimento: Uma revisão de literatura. Mudanças - Psicologia da Saúde, 22(1).
PAGÈS, M. (1974) A vida afetiva dos grupos: esboço de uma teoria da relação humana. Ed. Vozes
Reich, W. (2016). Análise do carácter. Ed. Martins Fontes.
Reich, W. (2004). A função do orgasmo. Ed. Brasiliense.
Reich, W. (1988). Psicologia de massas do fascismo. Ed. Presença.
Rodrigues, H. B. C., Leitão, M. B. S., & Barros, R. D. B. (Orgs.). (1992). Grupos e instituições em análise. Ed. Rosa dos Tempos.
Rossi, A., & Passos, E. (2014). Análise institucional: Revisão conceitual e nuances da pesquisa-intervenção no Brasil. Revista EPOS, 5(1).
Saidon, O. et al. (1983). Práticas grupais. Ed. Campus.
Tellegen, T. A. (1984). Gestalt e grupos: Uma perspectiva sistêmica. Ed. Summus.
Thiollent, M. (1987). Notas para o debate sobre pesquisa-ação. In C. R. Brandão (Org.), Repensando a pesquisa participante (pp. 82-103). Ed. Brasiliense.