MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS: DISCUSSÃO E REORIENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO CENÁRIO SUL CAPIXABA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-104Palavras-chave:
Causas Externas, Mortalidade, Política de SaúdeResumo
O surgimento das causas externas no Brasil, ocasionado por fatores inerentes a relações sociais, impulsionou o sistema de saúde a criar estratégias e ações direcionadas para a resolução do trágico cenário vivenciado pelos agravos à saúde e mortalidade das vítimas. Isto posto, a pesquisa objetivou verificar a mortalidade por causas externas no estado do Espírito Santo (ES) e na região sul capixaba. Desenvolveu-se um estudo exploratório descritivo e quantitativo, constituído por pesquisa de dados do DATASUS referentes a mortalidade por causas externas no estado do ES e na região sul capixaba. Coletou-se, entre os anos de 2001 a 2019, as seguintes informações, estatísticas vitais, selecionando a mortalidade - 1996 a 2019, pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), considerando óbitos por causas externas no ES e na região sul capixaba. Como categorias de causas externas, foram selecionadas: os acidentes de transporte terrestre, as quedas, outras causas de lesões acidentais, agressões e violência autoinfligida, considerando todas as faixas etárias e ambos os sexos. Após analisados os dados, verificou-se que, no ES, a agressão aparece em primeiro lugar na mortalidade por causas externas, seguido de homicídio por arma de fogo. Enquanto na região sul capixaba foi observado os acidentes de transporte terrestre. Portanto, é necessária uma atenção pontual para a região, partindo da análise de políticas públicas locais, promovendo de forma enfática as ações e estratégias já vinculadas a políticas existentes, que visam a minimizar os efeitos consequentes das ocorrências de causas externas.