A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MÉXICO E NO BRASIL: UMA ANÁLISE COMPARADA

Autores

  • Gildásio Macedo de Oliveira Autor
  • Reginaldo Célio Sobrinho Autor
  • Euluze Rodrigues da Costa Junior Autor
  • Claudiana Raymundo dos Anjos Autor
  • Leoneida Ladeira Rodrigues Macedo Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n2-090

Palavras-chave:

Educação Especial, Pesquisa Comparada, Educação Comparada, Inclusão Escolar, Serviços especializados

Resumo

Este artigo analisa a estrutura organizacional destinadas aos estudantes que recebem apoio da Educação Especial no México e Brasil. Nesse sentido, busca-se refletir sobre se e como a forma que a modalidade instituída da Educação Especial nas diferentes realidades [podem] orientam[r] os processos e práticas educativas. O presente estudo está relacionado com uma pesquisa de estágio pós-doutorado vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A partir deste estudo delimitamos balizas substantivas como o direito amplo à educação; a aposta positiva no processo de escolarização e na educabilidade de todos os sujeitos na escola regular; a responsabilidade social de buscar aproximações com os contextos e problemáticas locais, para compreender a realidade e construir coletivamente possibilidades. Do ponto de vista metodológico trata-se de um estudo comparado internacional que se utiliza de dados documentais oficiais e legislação do México e do Brasil. A análise mostra que no México o rol de estudantes que demandam os serviços da Educação Especial é bem mais amplo que o da realidade brasileira, pois tenta abarcar uma concepção mais alargada de inclusão escolar. Além disso, apresenta uma coordenação com desenho nacional com contornos bem delineados. No Brasil, percebemos que apesar de ter uma delimitação do público da Educação Especial, o financiamento ainda é um tema caro para área, pois os dados são de difícil acesso. Conclui-se, portanto, que apesar das diferentes propostas, há muitas aproximações, e que a Educação Especial, apesar dos desafios em comum, ambas realidades estão num processo de construção e consolidação de uma perspectiva de inclusão escolar plena.

Publicado

2024-10-10

Edição

Seção

Articles