GESTÃO CULTURAL REFLEXIONADA A PARTIR DE UM PONTO DE VISTA TEÓRICO CRÍTICO

Autores

  • Diego Alexandre Divardim de Oliveira Autor
  • Ana Luiza Ruschel Nunes Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n8-187

Palavras-chave:

Gestão Cultural, Poder Simbólico, Violência Simbólica

Resumo

Este artigo tem como objetivo a reflexão crítica sobre e Gestão Cultural e seus atores e seus papeis na sociedade. Partindo da Teoria Crítica como pressuposto teórico, traz a discussão pesquisadores que corroboram para com uma análise e reflexões críticas da cultura e da sociedade, como Botelho (2016), Bourdieu (1989), Bordieu; Passeron (2018), Bourdieu; Darbel (2018), Cauquelin (2005), Chauí (2021;2024), Gaulejac (2023), Gutierrez (1988), Peixoto (2003), Rubim (2022) e Wu (2006). Esta reflexão justifica-se em função de que ao se discutir a gestão cultural é discutir sobre a sociedade e seus aspectos sócio-políticos-culturais, questões fundamentais para se refletir a pós-modernidade, trazendo luz a questões que até então apresentam-se submersas na obscuridade causada por tradições das elites que detém poder econômico e poder simbólico. Assim, discute-se além da gestão cultural e suas dimensões e implicações, o papel do gestor cultural na sociedade, enfatizando a necessidade de seu comprometimento para com a sociedade e para com a democratização legítima da cultura, como agente representante do poder popular atuando idoneamente sempre se pautando pela ética. Salienta-se a importância de desenvolver na sociedade a consciência de que ao se falar em cultura deve-se considerar a sua complexidade, assim como falar em cultura é falar sobre culturas, coletividades, públicos, etc. Conclui-se que este artigo suscita reflexões humanistas contra qualquer forma de utilitarismo neoliberal e contra qualquer forma de violência simbólica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BOTELHO, I. Dimensões da cultura: políticas culturais e seus desafios. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2016.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BOURDIEU, P; DARBEL, A. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público. Porto Alegre: ZOUK, 2018.

BOURDIEU, P; PASSERON, J.C. Os herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: UFSC, 2018.

CAUQUELIN, A. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CHAUI, M. Cidadania cultural: política cultural e cultura política novas. Belo Horizonte: Autêntica, 2024.

CHAUÍ, M. Contra a servidão voluntária. Belo Horizonte: Autêntica; São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2021.

GAULEJAC, V. Gestão como doença social. Aparecida: Ideias e Letras, 2007. MATA-MACHADO, B. Política cultural. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2023.

GUTIÉRREZ, F. Educação como práxis política. São Paulo: Summus, 1988.

PEIXOTO, M.I.H. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003.

RUBIM, A.A.C. Políticas culturais: diálogos possíveis. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2022.

WU, C.T. Privatização da cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo, 2006.

Downloads

Publicado

2025-08-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DE OLIVEIRA, Diego Alexandre Divardim; NUNES, Ana Luiza Ruschel. GESTÃO CULTURAL REFLEXIONADA A PARTIR DE UM PONTO DE VISTA TEÓRICO CRÍTICO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 8, p. e7435, 2025. DOI: 10.56238/arev7n8-187. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/7435. Acesso em: 5 dez. 2025.