PERFIL DOS PACIENTES COM QUEIXAS DE SONO EM UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-050Palavras-chave:
Medicina do Sono, Ansiedade, Depressão, Qualidade de Vida, Distúrbios de iniciação e manutenção do sono, SonolênciaResumo
Objetivo: Relatamos dados do perfil dos pacientes que procuraram nosso ambulatório de distúrbios do sono da Faculdade de Medicina da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, durante a Semana do Sono, que ocorreu em março de 2022. Métodos: Todos os participantes responderam a um formulário elaborado pela pesquisadora, bem como a questionários comumente utilizados na Pesquisa do Sono, como a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o Índice de Gravidade da Insônia (ISI), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, o questionário STOP-BANG para rastreamento de apneia e o questionário abreviado de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-BREF). Resultados: Foram avaliados 30 pacientes, com idade média de 51,8 (± 14), sendo 63% mulheres. As principais queixas foram insônia (63%), ronco/apneia (23%) e sonolência diurna excessiva (10%). Os escores da ESE foram significativamente maiores entre homens, cochiladores diurnos e usuários de despertadores. Os escores do ISI foram associados de forma importante àqueles que acordavam 2 ou mais vezes por noite, enquanto pessoas fisicamente ativas, não obesas, normotensas e aquelas com classes I e II de Mallampatti Modificado (MM) pontuaram significativamente menos no STOP-BANG. Obesos, MM classes III-IV e pessoas com circunferências cervical e abdominal alteradas tiveram desempenho acentuadamente pior no Domínio 1, enquanto mulheres, idosos e usuários de despertador pioraram no Domínio 4 do WHOQOL-BREF. Discussão: Um ou mais distúrbios do sono foram detectados em todos os buscadores de Sleep Care, enfatizando a importância desses tipos de ação.