ABORDAGEM DO CONHECIMENTO TRADICIONAL NO PROJETO INTERSETORIAL SAPB/LIPAT/FF/UFRJ

Resumo

O presente artigo descreve o processo de concepção da evolução histórica de um jardim intercultural de plantas medicinais como ferramenta para a construção da ecopercepção social sobre saúde ambiental e diversidade cultural, cujo ponto culminante resultou no aprimoramento da tecnologia social. Por meio da metodologia de estudo de caso, relata brevemente o processo desde 2008 até 2024. Os resultados também mostram atividades efetivas multi, inter e transdisciplinares e comunicações entre pares sobre atenção primária a grupos étnicos e de origem, coletivos e, principalmente, à recuperação ambiental. O processo de construção de hortas interculturais de plantas medicinais proporcionou equidade aos saberes interculturais, interétnicos e indígenas aplicados, então registrados como uma coleção de plantas interculturais "a céu aberto" (uma "biblioteca de plantas"), aprimorando as humanidades quanto ao respeito, à ética, à cidadania integrada, além do aprendizado a conviver com a complexidade, a singularidade, a autonomia e a autodireção. Assim, como avaliação qualitativa, considerou-se que houve melhora na promoção da saúde mental para esses membros étnicos urbanos e indígenas neste período (2008 – 2024) por meio da tecnologia sociocultural por meio desse projeto intersetorial, denominado Saúde Ambiental, Bioética e Parasitologia, do Laboratório de Imunoparasitologia e Análises Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil e de todos os seus parceiros institucionais.