CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS ANTES, DURANTE E APÓS A PANDEMIA DE COVID-19 SEGUNDO AS REGIÕES DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-031Palavras-chave:
Consumo Alimenta, Alimentos Ultraprocessados, Pandemia, Covid-19Resumo
Objetivou-se verificar a prevalência do consumo de alimentos ultraprocessados antes, durante e após a pandemia de Covid-19 segundo as regiões do país. O delineamento do estudo foi ecológico, utilizando dados secundários do inquérito telefônico sobre vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas, de domínio público e de livre acesso no meio eletrônico a partir da Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde. A variável avaliada foi consumo de alimentos ultraprocessados por capitais dos estados brasileiros e após calculada as médias para os estratos regionais (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) e nacional (Brasil) e períodos pré-pandêmico (2019) pandêmico (2020 a 2022) e após a pandemia (2023). Considerando os três períodos avaliados, observou-se aumento no consumo de alimentos ultraprocessados em todas as regiões do Brasil e na sua totalidade entre os períodos pré-pandemia e pandêmico e o inverso foi observado nos períodos pandemia e pós-pandemia, com exceção da região Norte. Nos períodos pré-pandemia e pandemia, a região Sul apresentou as maiores prevalências de consumo de alimentos ultraprocessados (21,6% e 22,2%, respectivamente) e no período pós-pandemia foi a região Norte (22,2%). Entre os períodos pré-pandemia e pandemia, a região Nordeste apresentou o maior percentual de mudança (22,3%) e a região Sul o menor (2,8%). Ao comparar o período da pré-pandemia com a pós-pandemia, a região Norte obteve o maior percentual (10,4%) e a região Sul o menor (-4,3%).