DOENÇAS DE CHAGAS AGUDA NAS REGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO DO PARÁ: UMA SÉRIE HISTÓRICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-210Palavras-chave:
Doença de Chagas, Epidemiologia Descritiva, Trypanosoma cruzi, Saúde PúblicaResumo
Introdução: A Doença de Chagas Aguda (DCA) persiste como desafio de saúde pública no Pará, com transmissão oral predominante vinculada ao consumo de alimentos contaminados. Objetivo: Demonstrar características epidemiológicas da Doença de Chagas Aguda no Estado do Pará no período de 2014 a 2023. Metodologia: Estudo epidemiológico retrospectivo/descritivo com dados secundários do SINAN/DATASUS. Variáveis analisadas: macrorregião, sazonalidade, modo de infecção, local provável, perfil sociodemográfico (idade, sexo, raça, escolaridade) e casos em gestantes. Resultados: Concentração na Macrorregional I com 2.431 (88,02%) casos, picos sazonais agosto-outubro, transmissão oral predominante com 2.415 (87,44%) casos, com perfil de adultos jovens 20-39 anos com 957 (34,65%) casos, com maioria 1.469 (54,16%) sexo masculino, 2.359 (85,41%) de pardos, quanto ao nível de escolaridade, a maioria 2.534 (91,75%) dos casos de foi determinada como escolaridade ignorada ou nenhuma; e gestantes nº 69 (2,5%). Considerações finais: A DCA reflete desigualdades socioeconômicas na Amazônia, demandando políticas integradas de vigilância epidemiológica, segurança alimentar e educação sanitária.