IMPACTOS DA REFORMA EDUCACIONAL: BNCC E REBATIMENTOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-024Palavras-chave:
Ensino da geografia, Reformas educacionais, BNCCResumo
Este texto é oriundo de reflexões ocorridas no Programa de Pós-Graduação em Intervenção Educativa e Social (PPGIES), UNEB DEDC Campus XI, Serrinha, Bahia, no contexto do projeto guarda-chuva “Dimensão teórico-política das práticas educativas no Território do Sisal-Ba: movimentos sociais, Geografia e ensino”. Também articula discussões realizadas por estudantes do PPGIES, na disciplina Educação Geográfica e Aprendizagem, do Programa de Pós-Graduação em Geografia da FFP/UERJ. Apresenta algumas reflexões a respeito das reformas educacionais no contexto do ensino da geografia. Em vista disso, intenciona analisar as mudanças impostas pelas reformas educacionais de caráter neoliberal, especialmente no que concerne à fragmentação da disciplina Geografia, retirando conteúdos que promovem a formação crítica dos estudantes. Trata-se de um estudo com abordagem de pesquisa qualitativa, que tem base bibliográfica, com análise orientada no movimento da dialética e da totalidade. A discussão teórica dialoga com os trabalhos de Santos (2008), Frigotto (2001), Saviani (2014), dentre outros, para refletir acerca das relações sociais de produção na sociedade capitalista e os desdobramentos de tais relações na educação e, particularmente, no ensino de geografia no Brasil, tendo no contexto das reformas educacionais neoliberais, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como força motriz para o controle do conhecimento da geografia na escola pública no Brasil.