ANÁLISE DA TENDÊNCIA DA TAXA DE MORTALIDADE E NÚMERO DE ÓBITOS POR SEPSE E INFECÇÃO DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO NO BRASIL, POR REGIÕES E FAIXA ETÁRIA DE 2019 A 2024

Autores

  • Malena Caribé da Silva Santos Autor
  • Aurino Alves Bastos Neto Autor
  • Marina Farias Vidigal Ribeiro Autor
  • Pedro Henrique Moreira Franco Autor
  • Silvio Prisco Lima Vilasboas Autor
  • Sammuel Barbosa Gonçalves Autor
  • João José Argollo de Castro Autor
  • Gustavo Lima Dourado Autor
  • Paulo Victor Lima da Cunha Autor
  • Paulo Vinícius Andrade Alcântara Autor
  • Victor Araujo Felzemburgh Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n7-146

Palavras-chave:

Óbitos, Taxa de mortalidade, Sepse, Infecção

Resumo

Introdução: A septicemia é uma disfunção orgânica grave causada por uma infecção desregulada no corpo, resultando em uma resposta inflamatória sistêmica. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar a sobrevida dos pacientes, sendo baseado em sintomas como febre, taquipneia e leucocitose, juntamente com critérios como frequência respiratória elevada, alterações na consciência e pressão arterial baixa. A sepse é uma condição que pode afetar pessoas de todas as idades, com maior incidência em recém-nascidos, idosos e indivíduos com imunossupressão. As infecções de pele e tecidos moles são processos inflamatórios graves que podem levar a morbidade e mortalidade elevadas, especialmente em crianças. A pele é a principal barreira contra infecções, mas quando falha, os microrganismos podem se proliferar e causar inflamação. Em casos graves, a infecção pode se espalhar pela corrente sanguínea, causando sepse e afetando vários órgãos. É essencial diagnosticar e tratar essas infecções precocemente para evitar complicações.  Objetivo: analisar o número de óbitos em valores absolutos e a taxa de mortalidade por septicemia e infecção de pele e tecido subcutâneo, por idade ao longo do período de janeiro de 2019 a janeiro de 2024. A partir desses dados comparar as variações no número de óbitos e taxa de mortalidade em diferentes regiões do Brasil. Método: Estudo transversal de abordagem quantitativa sobre a tendência da taxa de mortalidade e número de óbitos por sepse e infecção de pele e tecido subcutâneo, realizando análise comparativa quantitativa com período de janeiro de 2019 a janeiro de 2024, por regiões do Brasil e por faixa etária. A partir da coleta de dados realizada através do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) hospedado no DATASUS, por meio do sistema TABNET, em março de 2024. Resultados: Existe uma tendência do Norte e Nordeste liderarem as taxas de mortalidade em menores de 1 ano pelo menor nível de vida das regiões mas, nas demais faixas etárias, ao longo dos anos, o Sudeste assume esse papel, possivelmente pelo maior acesso aos serviços de saúde da população dessa regão. Ao analisar os números absolutos, sem levar em consideração a população, esses números servem para avaliação interna da região, sem comparação entre outras regiões do Brasil vez que Sudeste tem uma vasta população e o Nordeste tem o maior número de estados e, portanto, essas regiões possivelmente atendem maior número de pessoas saudáveis e doentes. A análise das taxas de mortalidade ajustadas pela população oferece uma visão mais precisa das desigualdades regionais, levando em consideração o tamanho da população de cada região e suas características socioeconômicas. Como observado, as taxas de mortalidade são significativamente mais altas nas regiões Norte e Nordeste em comparação com o Sudeste, refletindo condições socioeconômicas mais precárias e maior vulnerabilidade da população nessas áreas.Conclusão: Para analisar o número de óbitos e a taxa de mortalidade por essas causas, é importante considerar diferentes regiões e faixas etárias, a fim de identificar possíveis padrões e fatores de risco específicos. Ao analisar as diferentes faixas etárias, é importante considerar que certos grupos populacionais podem estar mais suscetíveis a essas condições devido a condições de saúde subjacente, como diabetes, imunossupressão, entre outras. Além disso, questões socioeconômicas e acesso aos serviços de saúde podem influenciar na mortalidade por essas causas, percebido ao analisar os números absolutos de óbito na região sem considerar a extensão e número populacional. A análise das taxas de mortalidade ajustadas pela população mostra uma grande disparidade entre as regiões brasileiras, com taxas mais altas de mortalidade infantil nas regiões Norte e Nordeste e taxas mais altas de mortalidade em idosos no Sudeste.Em síntese, a análise do número de óbitos e taxa de mortalidade por septicemia e infecções da pele e do tecido subcutâneo por regiões e faixas etárias é de extrema importância para identificar padrões e fatores de risco, bem como para orientar a elaboração de políticas e estratégias de prevenção eficazes. A utilização de dados do DATASUS e do sistema TABNET possibilita uma visão abrangente e detalhada dessas questões, contribuindo para o aprimoramento da saúde pública e a proteção da população.

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Publicado

2025-07-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS, Malena Caribé da Silva et al. ANÁLISE DA TENDÊNCIA DA TAXA DE MORTALIDADE E NÚMERO DE ÓBITOS POR SEPSE E INFECÇÃO DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO NO BRASIL, POR REGIÕES E FAIXA ETÁRIA DE 2019 A 2024. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 7, p. 37693–37707, 2025. DOI: 10.56238/arev7n7-146. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6544. Acesso em: 5 dez. 2025.