LIMNOPERNA FORTUNEI (DUNKER, 1857), O MEXILHÃO DOURADO E ATUAL DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-010Palavras-chave:
Espécies Exóticas, Biodiversidade, Gestão Ambiental, Moluscos InvasoresResumo
A introdução de espécies exóticas em múltiplos ecossistemas aquáticos é considerada uma das principais razões da perda global de biodiversidade. Exemplo comum de inserção de espécies exóticas é o movimento de espécies promovido por descargas de água de lastro de navios, que é considerado responsável pela introdução do Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), o Mexilhão Dourado, na América do Sul. O estudo do mexilhão dourado é relevante para propor medidas de controle, visando a redução dos impactos ambientais, sociais e econômicos. Considerando o atual cenário, o objetivo desse artigo foi realizar a revisão sobre as características do mexilhão dourado e avaliar a distribuição geográfica nas Bacias Hidrográficas do Brasil. Foi realizado levantamento de publicações nas bases de dados publicações de 2002 até 2023 em inglês, espanhol e português pelo Portal da CAPES, Scielo e Google Acadêmico. Foram selecionados documentos científicos que demonstrassem alternativa de controle da espécie. Os documentos reunidos foram avaliados quanto a sua contribuição. O mexilhão dourado é um molusco aquático bivalve, com duas valvas simétricas encaixadas dorsalmente. São organismos que possuem brânquias, sifão inalante e exalante, pé e bisso. O Brasil possui doze bacias hidrográficas, sendo que em sete delas já foram registradas a presença do animal. Os autores apresentam uma revisão sistemática e novo mapa para a expansão do mexilhão dourado no Brasil.