EVOLUÇÃO DO USO DA CANNABIS NO TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-243Palavras-chave:
Dor, Dor Crônica, Terapêutica, CannabisResumo
INTRODUÇÃO: Pode-se considerar dor crônica como um sintoma que dura de 3 a 6 meses, ou que ultrapasse o tempo normal de cicatrização de uma lesão, afetando aproximadamente 100 milhões de pessoas nos Estados Unidos. As terapias complementares vêm crescendo no Brasil e no mundo no tratamento de dores crônicas, nesta premissa surge o uso da Cannabis sativa que é uma planta Asiática trazida para o Brasil na época colonial. OBJETIVO: descrever a evolução do uso da Cannabis (seus princípios ativos - tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) na dor crônica no Brasil, através de uma revisão integrativa. MÉTODO: Revisão Integrativa que foi realizada de acordo com a declaração Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses (PRISMA), 2020 adaptado a Revisão Integrativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A cannabis tem sido usada desde a antiguidade para pesquisas médicas e recreativas, o Δ9-Tetraidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD) são ingredientes ativos da cannabis que modulam os sintomas de usuários deste fitoterápico. Esses compostos atuam na redução da nocicepção e da frequência dos sintomas por meio do sistema endocanabinoide. Entre os artigos encontrados a maioria se ratam de revisão sistemática, havendo necessidade de mais estudos clínico acerca dos efeitos da Cannbis medicinal no ser Humano. CONCLUSÃO: Neste estudo pode-se observar apesar de estudos clínicos terem mostrado eficácia dos canabinoides para manejo de diversas síndromes dolorosas, diretrizes internacionais já incorporaram o uso deste fitoterápico canabinoides, mas como tratamento de terapias complementares, esbarrando ainda nas leis de cultivo para fins medicinais, o que encarece o preço para aqueles que precisam e dificulta a realização de ensaios clínicos multicêntricos, os estudos clínicos em sua maioria possuem amostras pequenas e resultados não muito claros.