AUTOLESÃO EM MULHERES NO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Luiz Eduardo Matoso Freire Autor
  • Thayná Amorim Melo Autor
  • Maria Júlia Ribeiro Campos Autor
  • Nathalia Martins Carneiro Autor
  • Lara Pacheco Barretto Maia Autor
  • Ana Beathriz Barros de Azevedo Araújo Autor
  • Artur Freire Brito Autor
  • Larissa Maia Chacon Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n1-023

Palavras-chave:

Comportamento Autodestrutivo, Mulheres, Psiquiatria Preventiva

Resumo

Introdução: A autolesão é uma ação contra o próprio corpo, que tem uma possível associação com a saúde mental. Esse panorama é de suma importância a ser analisado, para se entender a etiologia de forma mais específica, e então, combater efetivamente as autolesões e seus malefícios. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de lesões autoprovocadas por mulheres no estado de São Paulo. Método: Estudo epidemiológico, transversal, baseado na análise de dados da plataforma DATASUS. Analisou-se casos de 2018 a 2022 referentes à autolesão em mulheres, no estado de São Paulo. Resultados: Observou-se um total de 61.568 casos de autolesão em mulheres, na faixa etária de 20 a 59 anos, sendo dentre eles o maior índice de autolesão no ano de 2022 com 27% e entre a faixa etária de 20 a 29 anos, correspondendo a 44% do total. Além disso, se avaliou também os indicadores sociais relacionados à autolesão e se observou discrepâncias, quanto à raça e quanto à escolaridade. Discussão: Os resultados analisados demonstraram uma variação significativa entre os indicadores sociais, principalmente em relação a idade e cor. Ainda não foi possível constatar a relação direta com a pandemia do COVID-19, mas isso se deve em parte ao impacto ocasionado pela subnotificação dos dados e do tipo de estudo.

Publicado

2024-09-27

Edição

Seção

Articles