A DESCOLONIZAÇÃO DO FEMININO: POR QUE MULHERES ATUAIS PRECISAM DESPERTAR A CONSCIÊNCIA FEMININA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-194Palavras-chave:
Feminino, Descolonização, Psicologia junguiana, Consciência, Criatividade, TransformaçãoResumo
A descolonização do feminino refere-se à análise e à transformação das hierarquias de poder e saber que, historicamente, marginalizam e oprimem as mulheres. Esse processo implica questionar os modelos eurocêntricos e patriarcais que moldam as concepções de gênero, corpo, sexualidade e identidade, além de buscar alternativas que reconheçam e valorizem a diversidade das experiências femininas em diferentes contextos socioculturais. Esse artigo possui uma abordagem qualitativa, utilizando como instrumento de análise pesquisa bibliográfica para lançar luz sobre a possibilidade de uma sociedade em que o feminino seja reconhecido e respeitado em sua essência. Com base na psicologia Junguiana e Transpessoal, são exploradas as potencialidades e os desafios de habitar um corpo feminino, independente do gênero biológico. O artigo propõe uma reflexão sobre as características da introspecção, do sentir e da criatividade, compreendidas como uma potência de transformação e auto regulação, acessíveis a todas as pessoas que se permitem aprofundar na consciência de si. Serão apresentados autores como Bolen (2003), Estes (1992), Jung (1964), Owen (1994), Woolger (1994) que darão suporte teórico para a proposta desse artigo de promover a autonomia das mulheres para que possam ter uma vida com mais equilíbrio, despertando a consciência feminina e contribuindo para uma sociedade mais justa e feliz. A pergunta norteadora da pesquisa é: mas porque expandir a consciência feminina? Em nossa cultura, o princípio masculino é frequentemente hipervalorizado enquanto o feminino é associado ao sensível, ao amoroso e ao infantil e com isso é subestimado. Ampliar a consciência feminina é essencial para resgatar o potencial criativo e criador que existe em todos nós, e assim, promover equilíbrio interno e coletivo.