PARADISE (2023): MEMORIAS DE CRUISING EN LOS TEATROS BADA, PAGODA, SEONGDONG Y GEUKDONG DE SEÚL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-156Palavras-chave:
Memórias de cruzeiros, Cinema, Perspectiva queer, CoreiaResumo
Este estudo teve como objetivo analisar memórias de cruising nos teatros Bada, Pagoda, Seongdong e Geukdong, em Seul, durante as décadas de 1970, 1980 e 1990, a partir da narrativa do documentário coreano Paradise (2023). Foi realizada uma análise hermenêutica que enfatizou as histórias das personagens, identificando memórias de cruising a partir de uma perspectiva queer. Para facilitar a análise, quatro categorias implícitas foram estruturadas no curta-metragem durante o processo de edição: homossexuais queer, rainhas queer e brotos de bambu, códigos de cruising e a cartografia dos teatros. Como conclusões provisórias (em consonância com a perspectiva de futuridade e a utopia de mundos possíveis), destaca-se que as memórias de cruising, nos teatros analisados, refletem mundos que são produtos de esperanças concretas, do imaginar e construir por meio da resistência, da espontaneidade, dos códigos verbais, gestuais e corporais; e uma cartografia do espaço que não obedece exclusivamente a uma finalidade consumista.