DESAFIOS DO MANEJO DE INFECÇÕES SISTÊMICAS EM AMBIENTES DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE ASSOCIADAS A PACIENTES INTERNADOS E SUBMETIDOS A PROCEDIMENTOS INVASIVOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-108Palavras-chave:
Cateter venoso central, Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS)Resumo
A utilização de cateter venoso central nas unidades hospitalares tem o objetivo de auxiliar o tratamento de pacientes graves. Porém, este dispositivo pode ocasionar, na maioria das vezes, infecções relacionadas à corrente sanguínea e reações adversas à saúde. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os cateteres venosos centrais são classificados como de curta e longa permanência. Podem ser também classificados como semi-implantáveis e totalmente implantáveis (BRASIL, 2010). O uso de práticas inadequadas na inserção e manutenção dos cateteres venosos centrais nos pacientes podem contribuir para o aumento de infecções. Realizar medidas de prevenção é um dos principais métodos para reduzir as taxas destas infecções, melhorando a qualidade de assistência à saúde, bem como direcionando protocolos para nortear a atuação dos diferentes profissionais da saúde na prevenção desses agravos. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo propor discussões e protocolos que estabeleçam e rotinas que contribuam para o controle e diminuição nos casos de infecções associadas a procedimentos invasivos em pacientes internados nos diferentes ambientes de assistência à saúde. Para tanto, foram realizadas análises dos principais achados científicos sobre as questões levantadas através de revisão sistemática descritiva com direcionamento quantitativo e qualitativo, sem corte temporal, utilizando diferentes bases de dados, como Medline e PUBMED. Os resultados identificaram 98 artigos, 38 pré-selecionados para análise do texto completo e incluídos 36 para análise desta revisão. Tais resultados confirmaram a problemática levantada, evidenciando que muitos são os fatores que corroboram com o aumento de infecções sistêmicas associadas à dispositivos invasivos em ambiente de assistência à saúde. Entretanto, profissionais, podem atuar na busca por um ambiente controlado e seguro, através de ações de higiene e na criação de protocolos que visam a manutenção de ambientes seguros, reduzindo agravos e infecções associadas a procedimentos invasivos.