POTENCIAL DE LIXIVIAÇÃO DO IMAZETAPIR + FLUMIOXAZINA SUBMETIDOS A DIFERENTES SIMULAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-008Palavras-chave:
Contaminação, Herbicida, Impacto ambiental, SojaResumo
No Brasil, para assegurar altas produções de soja são utilizados herbicidas para o controle de plantas daninhas. No entanto, diante sua lixiviação no perfil do solo, os herbicidas podem causar a contaminação do solo e do lençol freático. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da precipitação pluvial na lixiviação do imazetapir + flumioxazina em Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico. O ensaio constituiu-se na aplicação do imazetapir + flumioxazina (172 + 60 g i.a. ha-1) na dose recomendada de 0,6 L ha-1 do produto comercial. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 10 x 4, sendo dez profundidades (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm), avaliados dentro de quatro lâminas de irrigação (0, 30, 60 e 90 mm). As avaliações foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos. Foi utilizado como planta bioindicadora o pepino (Cucumis sativus L.) semeadas ao longo das colunas. Observou-se maiores severidades de fitointoxicação nas precipitações mais elevadas. Para a variável altura, as precipitações de 60 e 90 mm foram mais prejudiciais para o desenvolvimento das plantas, e para a massa seca ocorreu diferença significativa somente na precipitação de 0 mm. Concluiu-se que o herbicida avaliado tem tendência a ser lixiviado por influência das precipitações pluviais ou de irrigações artificiais, em que essa movimentação no perfil do solo pode determinar a eficiência no controle de plantas daninhas, assim como o potencial de contaminação de águas subterrâneas.