EXPERIÊNCIA DE MÃES DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO

Autores

  • Ana Caroline da Silva Santos Autor
  • Lucas Teixeira Menezes Autor
  • Daniela Barbosa Dias Autor
  • Eliane Regina Lucânia-Dionísio Autor
  • Carla Rodrigues Zanin Autor
  • Eduardo Santos Miyazaki Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n5-355

Palavras-chave:

Oncologia, Percepção, Mães

Resumo

Introdução: Crianças diagnosticadas com neoplasias enfrentam mudanças drásticas em sua rotina de vida. O cuidado contínuo aos pacientes oncológicos demanda anos de assistência, muitas vezes é atribuído a um membro da família a responsabilidade de cuidar durante o tratamento, dispensando sua vida em prol do paciente, resultando em uma despersonalização. Estudos indicam que o sexo feminino desempenha esse papel crucial, na maioria dos casos, o que resulta em maior desgaste e sobrecarga. Objetivo: Compreender a experiência de mães de crianças durante o tratamento oncológico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com delineamento qualitativo, realizado nas Unidades de Oncologia Pediátrica de um hospital de ensino materno infantil de uma cidade do interior do estado de São Paulo, Brasil. Foram convidadas a participar do estudo 10 mães de pacientes que estavam em vigência de tratamento oncológico em pelo menos seis meses e que representavam o cuidado principal ao longo do tratamento. Foram utilizados dois instrumentos, questionário sociodemográfico e o questionário semiestruturado. Resultados: Foram elegíveis para o estudo 10 mães, sendo a média de idade de 35,2 anos, com desvio padrão de aproximadamente 4,64 e a maioria declararam ser casadas (60%). Em relação a escolaridade, metade da amostra (50%) possuem ensino médio completo e a outra metade (50%) ensino superior completo. No que concerne à religião, a católica (40%) e a evangélica (40%) se destacaram e (90%) relataram receber acima de um salário mínimo. Houve um predomínio de mães que declararam trabalhar (80%) e a quantidade média de filhos foram de dois. No que diz respeito à caracterização dos pacientes a idade média foi de 5,1 anos, com desvio padrão de 3,47 sendo a mesma quantidade da amostra para o sexo feminino e masculino (50%), com 100% diagnosticados com Leucemia Linfoide Aguda e tempo médio de tratamento de treze meses. As unidades de significados identificadas e discriminadas foram “o impacto emocional do adoecimento”, “as mudanças estruturais frente ao tratamento oncológico”, “os principais desafios percebidos ao longo do tratamento” e “o ser mãe em um cenário de adoecimento”. Conclusão: Os resultados apontam a descrição da experiência materna ao longo do tratamento oncológico de um filho, contemplando os aspectos emocionais, estruturais, principais desafios e análise do papel materno. Compreende-se a importância do acolhimento emocional adequado e suporte social para o enfrentamento da experiência.

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Publicado

2025-05-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS, Ana Caroline da Silva; MENEZES, Lucas Teixeira; DIAS, Daniela Barbosa; LUCÂNIA-DIONÍSIO, Eliane Regina; ZANIN, Carla Rodrigues; MIYAZAKI, Eduardo Santos. EXPERIÊNCIA DE MÃES DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 5, p. 27173–27193, 2025. DOI: 10.56238/arev7n5-355. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5372. Acesso em: 5 dez. 2025.