RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE Urochloa brizantha CV. XARAÉS APÓS APLICAÇÃO DE ESCÓRIA DE SIDERURGIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-254Palavras-chave:
Silício, Deposição de sílica, Tricomas silicificados, Corpos silicosos, MEV-EDSResumo
O silício não é considerado elemento essencial às plantas, mas desempenha importante papel às gramíneas forrageiras. O mesmo pode ser aplicado no solo por meio das escórias de siderurgia, que atuam como corretivos (silicato de Ca e Mg) e como fonte de Si. Objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação de escória de siderurgia sobre o solo, em área de pastagem cultivada, e as respostas na quantidade de corpos silicosos e no teor de silício dos tricomas da lâmina foliar de Urochloa brizantha cv. Xaraés. O trabalho foi conduzido a 30 km de Parauapebas (PA). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 4 repetições. As parcelas, de 6 x 8 m, foram constituídas pelos tratamentos: 1- sem aplicação de escória de alto forno; 2- 200 kg de escória ha-1; 3- 400 kg ha-1 e 4- 600 kg ha-1. A aplicação da escória foi de forma manual e em cobertura, no início do período chuvoso, após rebaixamento do pasto. Antes do florescimento, foram retiradas folhas, jovens e adultas, das touceiras das parcelas sem e com a dose máxima de escória. As amostras foram processadas segundo técnicas usuais para análise microscópica eletrônica de varredura e microanálise espectroscópica de raios-x por dispersão de energia. A aplicação da maior dose proporcionou o aumento do número de corpos silicosos e do teor de Si nos tricomas tectores aculeiformes presentes na lâmina foliar de Urochloa brizantha, como respostas morfofisiológicas da mesma frente a elevada disponibilidade do elemento no solo, após a aplicação da escória de siderurgia.