O BRINCAR COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-110Palavras-chave:
Interação Infantil, Construção Simbólica, Linguagem Lúdica, Experiência Escolar, Práticas EducativasResumo
O presente artigo teve como objetivo analisar o papel da brincadeira como mediação pedagógica na construção do conhecimento na educação infantil. A investigação abordou a ludicidade como prática educativa fundamental, considerando seu potencial formativo e sua consolidação nos documentos normativos, especialmente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, fundamentada na seleção, leitura e análise crítica de produções acadêmicas publicadas entre os anos de 2020 e 2024, complementadas por legislações educacionais vigentes. Os dados foram coletados por meio da plataforma Google Acadêmico, com base em palavras-chave simples e objetivas, e analisados com foco na articulação entre teoria, prática pedagógica e diretrizes curriculares. Os resultados evidenciaram que a brincadeira, quando mediada por práticas docentes intencionais, contribuiu para o desenvolvimento integral da criança, favorecendo a aprendizagem significativa, a autonomia e a criatividade. Além disso, verificou-se que a valorização do brincar como direito de aprendizagem exigiu a reformulação de concepções tradicionais de ensino, demandando formação docente contínua e compromisso institucional. Por fim, concluiu-se que, embora a ludicidade esteja assegurada nos documentos oficiais, sua efetiva implementação depende de condições pedagógicas e estruturais que ainda não se encontram universalizadas nas instituições de educação infantil.