IDENTIFICAÇÃO, MORFOMETRIA E ANÁLISE VOLUMÉTRICA DOS TUBÉRCULOS GENIANOS EM EXAMES RADIOGRÁFICOS E TOMOGRÁFICOS

Autores

  • Wallace de Freitas Oliveira Autor
  • Edwin Cardoso Neves Autor
  • Haroldo Neves de Paiva Autor
  • Paula Cristina Pelli Paiva Autor
  • Natália Myrrha Melo Autor
  • Karla Tonelli Bicalho Crosara Autor
  • Amaro Ilídio Vespasiano Silva Autor
  • Flávio Ricardo Manzi Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n4-286

Palavras-chave:

Anatomia, Tubérculos genianos, Diagnóstico por imagem

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar a identificação, morfometria e análise volumétrica dos tubérculos genianos em exames radiográficos e tomográficos. Para isso, 15 mandíbulas humanas secas foram submetidas a quatro etapas. Na etapa inicial, as amostras foram submetidas à realização de exames radiográficos bidimensionais — radiografia periapical digital na região dos incisivos inferiores e radiografia oclusal total digital — e exame de imagem tridimensional, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Na segunda etapa da pesquisa, os mesmos exames de imagem foram realizados nas mandíbulas com os tubérculos genianos ressaltados com sulfato de bário. Na etapa 3, uma agulha gengival foi inserida nos forames linguais até o canal lingual para realização dos exames de imagem de cada uma das mandíbulas. Na etapa número 4, os tubérculos genianos foram removidos para realização dos exames de imagem nas mandíbulas. As radiografias foram avaliadas por dois cirurgiões-dentistas radiologistas devidamente treinados para análise morfológica. Para a avaliação morfométrica (dimensões lineares e volumétricas), foi utilizado o software ITK-snap® versão 3.6.0. Como resultado das radiografias periapicais, nenhuma alteração foi observada nas imagens iniciais ou finais de todas as mandíbulas, demonstrando que a imagem radiopaca projetada não se refere aos tubérculos genianos, mas sim à cortical óssea da mandíbula (destacada pela agulha). Além disso, com o realce do sulfato de bário, pôde-se notar que os tubérculos genianos aumentam a radiopacidade da região da sínfise. Nas imagens radiográficas oclusais, alterações foram observadas em cada uma das etapas, uma vez que a posição da mandíbula durante o exame torna as projeções dos tubérculos genianos bastante evidentes, sendo o exame bidimensional indicado para a avaliação dessas estruturas anatômicas. A tomografia computadorizada de feixe cônico apresenta, de forma distinta, a propriedade de fornecer imagens tridimensionais ricas em detalhes, sem sobreposição de imagens, possibilitando a avaliação da área, volume e forma dos tubérculos genianos, além de diferenciar essas estruturas do canal lingual e das protuberâncias mentonianas. Assim, pôde-se concluir que a radiografia periapical dos incisivos inferiores evidencia o canal lingual; a radiografia oclusal evidencia os tubérculos genianos; e a tomografia é o exame que apresenta as condições ideais para diferenciar essas estruturas.

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Publicado

2025-04-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

OLIVEIRA, Wallace de Freitas; NEVES, Edwin Cardoso; DE PAIVA, Haroldo Neves; PAIVA, Paula Cristina Pelli; MELO, Natália Myrrha; CROSARA, Karla Tonelli Bicalho; SILVA, Amaro Ilídio Vespasiano; MANZI, Flávio Ricardo. IDENTIFICAÇÃO, MORFOMETRIA E ANÁLISE VOLUMÉTRICA DOS TUBÉRCULOS GENIANOS EM EXAMES RADIOGRÁFICOS E TOMOGRÁFICOS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 4, p. 20621–20635, 2025. DOI: 10.56238/arev7n4-286. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4724. Acesso em: 5 dez. 2025.