INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA FUNÇÃO MOTORA E COGNITIVA DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-176Palavras-chave:
Exercício físico, Doença de Alzheimer, Função motora e cognitivaResumo
Introdução: A doença de Alzheimer é neurodegenerativa e resulta na morte progressiva de neurônios em regiões responsáveis pela memória, aprendizado e comportamento emocional. O processo de envelhecimento favorece o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) devido à exposição a agentes ao longo da vida. Com a deterioração física e perda de massa muscular, o risco de quedas e fraturas aumenta, levando a uma piora da qualidade de vida e dependência de cuidados. Portanto, a prática de exercícios físicos pode ajudar no tratamento dessa doença, bem como na prevenção de quedas e fraturas. Objetivo: Avaliar a eficácia do exercício físico, com o objetivo de melhorar a coordenação cognitivo-motora em idosos com diagnóstico de doença de Alzheimer. Métodos: Esta revisão sistemática qualitativa utilizou as bases de dados Medline/PubMed, Embase, Cochrane, Web of Science e Scopus e foi orientada pela questão PICOT. Resultados: Foram encontrados 860 artigos com as palavras-chave selecionadas, dos quais sete foram considerados elegíveis para os critérios. Conclusão: A prática de exercício físico como tratamento não farmacológico na progressão da doença de Alzheimer contribui para efeitos positivos na função motora e cognitiva em idosos. No entanto, o nível de confiança nas conclusões sobre os desfechos examinados mostra baixa confiabilidade, ou seja, pouco poder de efetividade.