MODELOS TEÓRICOS EM IMAGEM CORPORAL POSITIVA DE MULHERES ADULTAS JOVENS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-111Palavras-chave:
Imagem corporal positiva, Apreciação corporal, Mulheres jovens, Modelos, TeóricaResumo
A imagem corporal, que compreende perceções positivas e negativas do próprio corpo, é um constructo multifacetado. Embora a pesquisa tradicional tenha se aprofundado principalmente nas dimensões negativas associadas aos transtornos alimentares, os esforços acadêmicos recentes mudaram para a compreensão do conceito de imagem corporal positiva. Isso engloba aspetos como apreciação e aceitação corporal, além de abraçar ideais de beleza mais amplos. Investigações recentes têm colocado ênfase na exploração de preditores e intervenções destinadas a nutrir uma imagem corporal positiva, particularmente entre mulheres jovens adultas e universitárias, que são consideradas vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos alimentares. Isto destaca a necessidade crítica de estudos de revisão sistemática para examinar de forma abrangente os quadros teóricos existentes nesta área. O presente estudo adota uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva no âmbito da metodologia de revisão sistemática da literatura. O protocolo de revisão foi inicialmente registrado no PROSPERO e as diretrizes PRISMA foram adotadas. As bases de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science e PsycInfo foram utilizadas para identificar artigos originais que avaliaram modelos teóricos de imagem corporal positiva especificamente em mulheres adultas jovens. O objetivo foi realizar uma revisão sistemática a fim de sintetizar o suporte teórico sobre a imagem corporal positiva disponível para jovens universitárias. A revisão sistemática resultou em um total de 12 estudos que atenderam aos critérios de inclusão. Dentre os modelos teóricos identificados, o Modelo de Aceitação Alimentar Intuitiva emergiu como o modelo mais amplamente apoiado na literatura. As variáveis exploradas no contexto de modelos de imagem corporal positiva englobaram apreciação corporal, autocompaixão, autoestima, motivação para o exercício, alimentação intuitiva, resiliência, autoobjetificação, aceitação dos outros, apoio familiar, comparação social, índice de massa corporal e influência da mídia. Embora o Modelo de Aceitação Alimentar Intuitiva demonstre um suporte teórico robusto, a revisão identificou limitações relacionadas a restrições temporais e à falta de diversidade amostral que justificam uma investigação mais aprofundada.