INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA À PICADA DE SERPENTES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-078Palavras-chave:
Epidemiologia, Infecção dos ferimentos, Mordeduras de serpentes, Serpentes peçonhentasResumo
Objetivo: esse estudo busca descrever a sintomatologia, o perfil epidemiológico, as alterações laboratoriais e os antibióticos utilizados em pacientes com infecção de ferida secundária a picada de serpentes. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo com dados secundários, que analisou 211 prontuários, dos quais 60 (28,4%) pacientes foram incluídos. Resultados: houve maior prevalência de casos na zona rural, com acometimento predominante do sexo masculino e em topografia de membros inferiores. As principais manifestações locais foram a dor e o edema. Todos os pacientes receberam antibióticos e o mais utilizado foi clindamicina. Trinta e um pacientes (51,7 %) desenvolveram abscesso ou necrose e necessitaram de abordagem cirúrgica. Conclusão: mais estudos são necessários para identificar preditores de infecção e critérios diagnósticos que facilitem sua detecção. A partir do conhecimento dos determinantes da infecção, será possível estabelecer a terapêutica adequada, prevenir complicações e diminuir os custos do tratamento.