COMBATENDO A DESINFORMAÇÃO: ESTRATÉGIAS PARA PROTEGER A SAÚDE COLETIVA CONTRA FAKE NEWS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-272Palavras-chave:
Fake news, Saúde pública, Desinformação, Regulação, Inteligência artificialResumo
A disseminação de fake news no contexto da saúde coletiva tem se consolidado como um dos desafios mais prementes da atualidade, comprometendo a adesão da população às recomendações científicas e impactando negativamente a formulação e implementação de políticas públicas sanitárias. O avanço das tecnologias digitais e a popularização das redes sociais intensificaram a propagação de conteúdos enganosos, favorecendo a amplificação de informações inverídicas que afetam desde a percepção pública sobre tratamentos e vacinas até a credibilidade das instituições de saúde. Diante desse cenário, este estudo desenvolveu uma revisão narrativa da literatura com o objetivo de analisar as principais estratégias empregadas para o enfrentamento da desinformação na saúde coletiva, abordando aspectos regulatórios, educacionais e tecnológicos. Os resultados evidenciam que a simples veiculação de informações científicas corretas não é suficiente para mitigar os efeitos das fake news, sendo essencial uma abordagem integrada que envolva regulação legal, letramento digital e o uso de inteligência artificial para a identificação e contenção da desinformação. Conclui-se que o combate às fake news na saúde pública requer a articulação de políticas interdisciplinares que fortaleçam a confiança da sociedade na ciência, promovam a educação midiática e garantam um ambiente informacional mais seguro e transparente, reduzindo os impactos negativos da desinformação sobre a saúde populacional.