CRÍTICA BIOGRÁFICA: UM CAMINHO METODOLÓGICO PARA OS FILMES DE ESCRITA DE SI

Autores

  • Leandro Silva Lopes Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n3-124

Palavras-chave:

Crítica biográfica, Escrita de si, Crítica genética, Análise fílmica, Documentário

Resumo

Nos últimos anos a produção fílmica em primeira pessoa, que elabora memórias e sentimentos íntimos, vem ganhando mais espaço na filmografia brasileira. Na mesma velocidade das realizações das “escritas íntimas” ou “escritas de si”, amplia-se também sua fortuna crítica. Parte da fundamentação teórica ainda bebe da fonte do campo literário, em autores como Philippe Lejeune ou Serge Doubrovsky. Partiremos aqui de uma questão: em um filme em primeira pessoa, o que pode dizer a biografia do realizador ou da realizadora? Para problematizá-la, trabalharemos as obras e a biografia do cineasta Cristiano Burlan. Nascido em Porto Alegre, mas radicado no Capão Redondo, em São Paulo, o realizador conviveu com o fato de perder o pai, o irmão - assassinado pela milícia -, e a mãe, vítima de feminicídio. Fez disso filmes, realizando a “Trilogia do Luto” que abordaremos ao longo do trabalho.

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Publicado

2025-03-13

Edição

Seção

Articles

Como Citar

LOPES, Leandro Silva. CRÍTICA BIOGRÁFICA: UM CAMINHO METODOLÓGICO PARA OS FILMES DE ESCRITA DE SI. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 3, p. 12298–12311, 2025. DOI: 10.56238/arev7n3-124. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3828. Acesso em: 14 mar. 2025.