DETECÇÃO DE POSSÍVEIS MICROPLÁSTICOS POLUENTES NO CÓRREGO PARAGOMINAS, MUNICÍPIO DE MESMO NOME, PARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-077Palavras-chave:
Poluentes emergentes, Bioincrustação, Densidade demográfica, Impactos urbanosResumo
Poluentes emergentes como os microplásticos – MPs (partículas < 5mm), têm suscitado atualmente a preocupação dos gestores de recursos hídricos, sobretudo nas áreas urbanas. O problema se torna mais grave quando não há informações e dados sobre a possível presença ou ausência delas em águas urbanas. Essa lacuna foi fundamental para a execução desta pesquisa no córrego Paragominas, no município homônimo, além de determinar os quatro objetivos: Identificar: 1) as possíveis origens das MPs nas duas matrizes ambientais; 2) a presença ou ausência nas duas matrizes ambientais: água e sedimentos em cinco áreas do trecho urbano; 3) as formas e cores, e 4) as possíveis mudanças ambientais que sua presença pode causar nas águas superficiais. O método utilizado foi o investigativo com abrangência quantitativa e qualitativa e de natureza observacional. Os dados obtidos e analisados nas cinco áreas (24.255 itens) da zona urbana indicaram que há a presença de MPs. A maior magnitude ocorreu em águas superficiais (23500 itens/m3); o menor, em sedimentos (755 itens/kg); Em relação à forma, as fibras apresentaram maior magnitude (96,60%), com predominância da cor azul (44,13%). Na distribuição por áreas, A4 – Lago Verde, apresentou, em água, a maior magnitude (8050 itens/m3), e a menor, em A2 – Avenida Selecta (2300 itens/m3). Quanto aos sedimentos, a maior magnitude das fibras ocorreu na A1 - Rodovia Constantino Pereira do Sacramento (320 itens/Kg), e a menor, na A5 - Rua Padre Carvalho (25 itens/Kg). Este é o primeiro estudo sobre esse tema, nesse córrego, e pode ser utilizado pelos gestores municipais e desenvolver ações que permitam e controlem a abundância de MPs e evitem custos adicionais tanto na saúde quanto no tratamento da água para abastecimento público.