RELAÇÃO ENTRE MÍDIAS SOCIAIS E TRANSTORNOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-181Palavras-chave:
Transtornos Alimentares, Mídias Sociais, Imagem Corporal, Adolescência, Alfabetização MidiáticaResumo
A crescente influência das mídias sociais na vida dos adolescentes tem sido associada ao desenvolvimento de transtornos alimentares, tornando-se um tema relevante para a saúde pública. Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o uso de mídias sociais e o risco de transtornos alimentares na adolescência, considerando fatores como imagem corporal, comparação social e exposição a conteúdos relacionados à alimentação e estética. Trata-se de uma pesquisa descritiva de cunho narrativo e sistemático, baseada em revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed , LILACS e Scopus. Os achados demonstram que as plataformas digitais, especialmente aquelas com forte visual, desempenham um papel significativo na internalização de padrões corporais irreais, intensificando a insatisfação corporal e incentivando comportamentos alimentares disfuncionais. Além disso, o engajamento em comunidades online que promovem ideais de magreza e dietas extremas pode contribuir para a perpetuação dos transtornos alimentares. Conclui-se que a alfabetização midiática surge como uma estratégia essencial para minimizar os impactos negativos das notícias sociais sobre a saúde mental e alimentar dos adolescentes, destacando a necessidade de intervenções preventivas e políticas públicas externas para esse problema.