AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO E APLICABILIDADE DO PERME ESCORE DE MOBILIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ENTRE FISIOTERAPEUTAS ATUANTES NA ÁREA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-110Palavras-chave:
Deambulação Precoce, Unidades de Terapia Intensiva, FisioterapeutasResumo
INTRODUÇÃO: A inatividade em longo prazo no leito está intimamente relacionada a complicações que deteriora a capacidade funcional do indivíduo. Felizmente, a mobilização precoce de pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI) vem demonstrando redução nas complicações associadas à doença crítica. Dentre as escalas capazes de avaliar o nível funcional e a mobilização de pacientes em UTI, o Perme Intensive Care Unit Mobility Score (Perme Escore), se destaca por ser um escore específico capaz de quantificar a melhora da condição de mobilidade. Por tanto, o presente estudo tem como objetivo avaliar o nível de conhecimento e aplicabilidade do Perme Escore entre fisioterapeutas atuantes em Unidade de Terapia Intensiva no estado de Pernambuco. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal exploratório com abordagem quantitativa, realizado no período de março a outubro de 2021, envolvendo fisioterapeutas ativos no CREFITO-1 atuantes em UTIs do estado de Pernambuco. A coleta foi realizada através de um questionário on-line, por meio da ferramenta Google Forms, com uma amostra de 60 fisioterapeutas, de ambos os sexos, atuantes em Unidades de Terapia Intensiva do estado de Pernambuco. RESULTADOS: A amostra do presente estudo foi composta por 60 fisioterapeutas intensivistas, dentre os participantes, o sexo feminino foi de maior prevalência (66,7%), a maioria da amostra (88,3%) não possuía especialização em terapia intensiva e trabalha como plantonista (73,3%). Sobre os participantes conhecerem o Perme Escore, a maior parte relatou conhece-lo (56,7%), no entanto, 22 (64,7%) afirmaram não utilizá-lo, enquanto 12 (35,3%) responderam que o utiliza. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em relação ao conhecimento e a aplicabilidade do Perme Escore entre os fisioterapeutas atuantes no estado de Pernambuco, apesar da maior parte conhecer a escala, poucos relataram utilizá-la na sua prática profissional. Os resultados da pesquisa sugerem que isso se deve ao nível de conhecimento e segurança na aplicação do Perme Escore, além das altas demandas das UTIs que fazem os profissionais optarem por soluções de menor complexidade.