PERFIL AUDIOLÓGICO E TEMPO DE PRIVAÇÃO AUDITIVA DE IDOSOS DO PROGRAMA DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA AMBULATORIAL (SSSS)

Autores

  • Luciana Berwanger Cigana Autor
  • Raquel Caroline Ferreira Lopes Fontanelli Autor
  • Karina Mary de Paiva Autor
  • Anna Quialheiro Autor
  • Gabriely Quintana de Medeiros Autor
  • Luciele Kauana Woide Autor
  • Renne Rodrigues Autor
  • Patrícia Haas Autor
  • Cíntia de la Rocha Freitas Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-036

Palavras-chave:

Próteses auditivas, Sistema Único de Saúde, Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, Atenção Integral à Saúde do Idoso, Reabilitação da Deficiência Auditiva

Resumo

Introdução: Alterações no sistema auditivo em idosos são potencialmente incapacitantes, pois podem implicar em prejuízos diretos na comunicação e na qualidade de vida dos idosos. O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) é uma alternativa essencial para a reabilitação, tornando os sons audíveis e prevenindo a privação auditiva. Objetivo: Caracterizar a população idosa que ingressa no programa Concedendo AASI no SUS quanto aos aspectos psicossociais, forma de comunicação, experiência prévia com AASI e tempo de privação auditiva. Métodos: Estudo transversal retrospectivo que analisou o banco de dados do Sistema de Saúde Auditiva (SUS) do Sistema Único de Saúde (SUS) de Santa Catarina, estado do sul do Brasil. Os dados foram coletados a partir das avaliações da equipe multiprofissional, incluindo as avaliações audiológica, psicológica, assistente social e otorrinolaringologista. Resultados: Predominaram pacientes do sexo feminino (53,51%) com início de perda pós-lingual (100%). A maioria dos pacientes relatou dificuldade de interação social (99%), primeiro contato com AASI (89,1%), comunicação por linguagem oral (99,7%), presença de zumbido (70%) e expectativa de que o quadro não piorasse com o uso de AASI (41,8%). A principal hipótese diagnóstica identificada foi a Perda Auditiva Relacionada à Idade (59,7%), e a doença mais comum associada à deficiência auditiva foi a hipertensão arterial (67,7%). A perda auditiva bilateral predominante consistiu na perda neurossensorial, sendo 80,1% para a orelha direita e 80% para a orelha esquerda, sendo a mais comum o grau moderadamente severo, com 33,9% para a OD e 34,5% para a OE. O dispositivo retroauricular foi o mais selecionado. O tempo de privação auditiva foi de 12 anos ou mais para 31,6% dos sujeitos.  Conclusão: Este estudo mostrou um impacto significativo da perda auditiva na qualidade de vida dos idosos, mostrando que o SUS representa a única possibilidade de aquisição de AASI para a maioria dessa população.

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Publicado

2025-02-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CIGANA, Luciana Berwanger; FONTANELLI, Raquel Caroline Ferreira Lopes; DE PAIVA, Karina Mary; QUIALHEIRO, Anna; DE MEDEIROS, Gabriely Quintana; WOIDE, Luciele Kauana; RODRIGUES, Renne; HAAS, Patrícia; FREITAS, Cíntia de la Rocha. PERFIL AUDIOLÓGICO E TEMPO DE PRIVAÇÃO AUDITIVA DE IDOSOS DO PROGRAMA DE SERVIÇOS DE SAÚDE AUDITIVA AMBULATORIAL (SSSS). ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 5137–5148, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-036. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3145. Acesso em: 7 dez. 2025.