EMERGÊNCIA CLIMÁTICA E EDUCAÇÃO – IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE E A TRANSFORMAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR PELA LEI 14.926 DE 2024
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n1-144Palavras-chave:
Emergência Climática, Educação Climática, Sociedade de Risco, Lei 14.926/2024Resumo
A emergência climática, agravada pelos riscos globais de degradação ambiental, demanda transformações significativas no currículo escolar, conforme previsto na Lei 14.926/2024. Este artigo analisa os impactos da crise climática no meio ambiente e a inserção de abordagens educacionais voltadas para a sustentabilidade e a cidadania planetária no contexto brasileiro. Fundamentando-se na centralidade teórica da “Sociedade de Risco” (2011) de Ulrich Beck entre outros autores que discute como a modernidade intensifica os perigos globais e exige novos modelos de gestão e conscientização. Assim, a pesquisa explora como o sistema educacional pode atuar como agente de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A Lei 14.926/2024, que introduz diretrizes obrigatórias para a educação climática no ensino básico, é analisada como marco regulatório para a inclusão de conteúdos interdisciplinares e práticas pedagógicas críticas que promovam a compreensão dos fenômenos climáticos e suas implicações sociais, econômicas e culturais. Este estudo considera que a implementação da educação climática deve transcender a mera transmissão de informações científicas, incorporando reflexões éticas, políticas e comunitárias. Dito isso a pesquisa é de cunho qualitativo (Minayo, 2016), descrita, bibliográfico (Gil, 1999) e compreensivo (Weber). A análise evidencia como a integração da temática climática no currículo escolar reflete os desafios da educação no século XXI para enfrentar a crise ambiental, destacando o papel transformador da escola na promoção da justiça socioambiental e no fortalecimento da cidadania ecológica.