ALZHEIMER X INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: CONSTRUINDO UM FUTURO MEMORÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n1-108Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Inteligência Artificial na Saúde, Qualidade de Vida em Idosos, Demência, Envelhecimento PopulacionalResumo
A Doença de Alzheimer (DA) é uma das principais causas de demência no mundo, caracterizada pela perda progressiva de memória e funções cognitivas. Com o aumento da expectativa de vida e do envelhecimento populacional, o diagnóstico precoce e preciso da DA tornou-se uma prioridade nos sistemas de saúde. Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) tem mostrada uma ferramenta promissora para aprimorar o diagnóstico e o manejo da doença, especialmente por meio da análise de exames de neuroimagem, como a ressonância magnética. O objetivo deste estudo é revisar as aplicações da IA no diagnóstico da DA, destacando os avanços, desafios e implicações éticas envolvidas. A pesquisa se baseou em uma revisão bibliográfica integrativa, utilizando bases de dados como PubMed, Scielo e Google Scholar, com publicações entre 2015 a 2024. Foram analisados artigos que tratam do uso de algoritmos de aprendizagem de máquina para detecção precoce de alterações associadas à DA. Os resultados mostram que a IA é capaz de identificar padrões em exames de neuroimagem que podem passar despercebidos por métodos tradicionais, contribuindo para diagnósticos mais rápidos e precisos. Além disso, a IA possibilita a personalização de tratamentos, ajustando as orientações de acordo com as características individuais dos pacientes. No entanto, os desafios relacionados à privacidade de dados, previsões financeiras e capacitação de profissionais ainda representam barreiras para a implementação em larga escala. Conclui-se que a IA oferece um potencial significativo para transformar o diagnóstico e tratamento da DA, promovendo intervenções mais precoces e eficazes. Contudo, é necessário garantir que seu uso respeite princípios éticos e legais, garantindo a segurança e a privacidade dos pacientes. Estudos futuros devem focar no desenvolvimento de políticas públicas que garantam o acesso equitativo às tecnologias de IA no campo da saúde, melhorem a qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer e reduzam o impacto social e econômico da doença.