AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE OSTRAS (CRASSOSTREA SPP) COMERCIALIZADAS NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-457Palavras-chave:
Ostreicultura, Patógenos em Moluscos, Comercialização de Ostras, Crassostrea GasarResumo
As ostras, moluscos bivalves, vivem predominantemente em regiões costeiras e são valorizadas por seu alto valor nutricional e culinário. Contudo, a capacidade desses moluscos de filtrar grandes volumes de água os torna suscetíveis à bioacumulação de microrganismos patogênicos, como Escherichia coli e Salmonella. Esses contaminantes representam um risco significativo para a saúde pública, principalmente devido ao consumo frequente de ostras cruas. O estudo teve como objetivo analisar a presença de Salmonella spp e Escherichia coli, em amostras de ostras comercializadas no estado do Pará, Brasil. Foram 23 amostras de ostras, coletadas em 6 municípios do Estado do Pará. Sendo 03 amostras, de cooperativas de ostreicultores e 20 amostras coletadas de vendedores ambulantes em praias localizadas no litoral paraense. Para a detecção de Salmonella spp, utilizou-se o método ISO 6579:2002, enquanto a análise de Escherichia coli seguiu o protocolo da Embrapa. As análises revelaram a presença de Salmonella spp. e Escherichia coli em 100% das amostras, independentemente da origem (cooperativas ou vendedores ambulantes). A contaminação das ostras destaca falhas no manejo e comercialização. Nossos achados, destacam a necessidade de controles rigoroso na cadeia produtiva para garantir a segurança alimentar dos consumidores de ostras.