ANÁLISE TÉCNICA E QUANTITATIVA DO MANEJO DA DOR EM CIRURGIAS DE GRANDE PORTE COM USO DE ANESTESIA REGIONAL COM DROGAS POUPADORAS DE OPIOIDES

Autores

  • Amanda Marçal Gonçalves Autor
  • Dyoggo Mendonça de Souza Abelenda Autor
  • Ian Sampaio Cruz Autor
  • Maria Júlia Terto Feitoza Autor
  • Tauana da Cruz Souza Azevedo Autor
  • Juliana Albuquerque Perrucci Autor
  • Maria Clara Gerbasi Gomes Dias Miranda Autor
  • Kattyúcia Cruz Meireles Silva Autor
  • Gustavo Toshio Yto de Souza Autor
  • Kerolaine Silva Fonseca Autor
  • Palomma Erivelth Ribeiro dos Santos Autor
  • Isadora de Lima Neves Autor
  • José Edson de Moura Neto Autor
  • Nailton Passos Brito Filho Autor
  • Francisco Davi Ângelo Lins de Oliveira Autor
  • Aline Suane Bezerra Soares de Lima Autor
  • Fernando Rodrigues Dias Autor
  • Bruna Pereira Paes Autor
  • Maria Cristina Andrioti Autor
  • Marcos Vinicius Vieira Apolinário Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n4-451

Palavras-chave:

Anestesia Regional, Bloqueio do Plano Transverso do Abdome, Bloco Quadrado Lombar, Analgesia poupadora de opioides, Controle da dor pós-operatória

Resumo

O manejo da dor aguda pós-operatória (APP) em cirurgias abdominais de grande porte continua sendo um desafio crítico devido aos efeitos adversos associados ao uso de opioides, como depressão respiratória, náuseas, vômitos e diminuição da motilidade gastrointestinal. Essas complicações ressaltam a necessidade de estratégias alternativas de controle da dor que minimizem a dependência de opioides e, ao mesmo tempo, garantam analgesia eficaz. Este estudo revisa sistematicamente os efeitos poupadores de opioides das técnicas de anestesia regional, com foco específico no bloqueio do plano transverso do abdome (TAP) e no bloqueio do quadrado lombar (QLB). Ambas as técnicas são cada vez mais reconhecidas como componentes essenciais das estratégias de analgesia multimodal, que visam otimizar a recuperação pós-operatória e reduzir as complicações relacionadas aos opioides. Os resultados revelam que o TAP e o QLB são altamente eficazes no controle da dor pós-operatória, diminuindo significativamente as necessidades de opioides e melhorando os resultados da recuperação. O bloqueio TAP demonstrou eficácia particular na redução da dor e do consumo de opioides em cirurgias colorretais e bariátricas, enquanto o QLB mostrou-se promissor no controle da dor para procedimentos abdominais mais extensos, oferecendo efeitos analgésicos prolongados. Apesar de seus benefícios compartilhados, cada técnica apresenta perfis de eficácia únicos, que são influenciados por fatores como tipo cirúrgico, características do paciente e escolha do anestésico local. Essas distinções destacam a importância de adaptar as técnicas de anestesia regional às necessidades individuais do paciente. Este estudo também enfatiza o papel das abordagens analgésicas multimodais que combinam anestesia regional com outros analgésicos não opioides, como cetamina e lidocaína, para melhorar ainda mais o controle da dor e minimizar o uso de opioides. Essas abordagens não apenas melhoram o controle da dor, mas também contribuem para uma recuperação mais rápida e menos complicações, como náuseas pós-operatórias e trânsito gastrointestinal tardio. Em conclusão, a integração de técnicas de anestesia regional como TAP e QLB em protocolos multimodais de controle da dor oferece benefícios substanciais na redução do consumo de opioides e na melhoria da recuperação pós-operatória. Pesquisas futuras devem se concentrar em comparações diretas entre técnicas regionais, seus efeitos a longo prazo e seu potencial para reduzir a recorrência da dor crônica, garantindo avanços contínuos nos cuidados perioperatórios.

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Publicado

2024-12-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GONÇALVES, Amanda Marçal et al. ANÁLISE TÉCNICA E QUANTITATIVA DO MANEJO DA DOR EM CIRURGIAS DE GRANDE PORTE COM USO DE ANESTESIA REGIONAL COM DROGAS POUPADORAS DE OPIOIDES. ARACÊ , [S. l.], v. 6, n. 4, p. 18732–18744, 2024. DOI: 10.56238/arev6n4-451. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/2583. Acesso em: 5 dez. 2025.