FORMANDO PROFESSORES PARA UMA EDUCAÇÃO NEUROINCLUSIVA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-421Palavras-chave:
Neuroeducação, Inclusão Escolar, Plasticidade Neural, Formação Docente, Tecnologias AssistivasResumo
O artigo analisou a relação entre neurociência, educação inclusiva e tecnologias digitais, com o objetivo de investigar como a formação docente pode ser aprimorada para atender à diversidade cognitiva dos alunos. Abordou-se o tema da educação neuroinclusiva como uma abordagem inovadora que utiliza conhecimentos sobre a plasticidade cerebral para criar estratégias pedagógicas mais eficazes e inclusivas. A metodologia baseou-se em pesquisa bibliográfica, realizada por meio de levantamento de artigos, livros e estudos em bases de dados como a Scielo, com foco em publicações entre 2000 e 2024. Foram adotados critérios de inclusão e exclusão baseados em relevância temática, atualidade e qualidade das fontes. As análises evidenciaram que a integração de tecnologias digitais e práticas pedagógicas fundamentadas na neurociência pode promover a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), dislexia e altas habilidades/superdotação. O estudo destacou, ainda, a importância do Planejamento Educacional Individualizado (PEI) e da formação continuada para professores, como estratégias indispensáveis para superar barreiras estruturais e culturais na educação inclusiva. Concluiu-se que a construção de uma escola verdadeiramente inclusiva depende de esforços colaborativos entre educadores, gestores, universidades e formuladores de políticas públicas. Além disso, apontou-se a necessidade de investigações futuras para avaliar a eficácia das práticas neuroinclusivas em diferentes contextos escolares. Assim, o artigo contribuiu para ampliar o debate sobre educação neuroinclusiva e seu potencial transformador.