USO DA METODOLOGIA DE ETNOENFERMAGEM EM PESQUISAS NA ÁREA DA SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-104Palabras clave:
Cultura, Enfermagem, Etnoenfermagem, Pesquisas, Saúde, Teoria de EnfermagemResumen
INTRODUÇÃO: A evolução na área de pesquisas em saúde trouxe à tona a necessidade de práticas éticas que respeitem o contexto, as vivências e os determinantes de saúde dos participantes da pesquisa, fortalecendo a validade e a relevância dos achados científicos. Madeleine M. Leininger introduziu a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural (TDUCC), que reconhece que a visão de mundo e as estruturas sociais e culturais dos indivíduos influenciam seu estado de saúde e bem-estar. Esta teoria propõe que o cuidado deve ser culturalmente congruente, considerando a situação cultural do paciente e utilizando essa compreensão para planejar e executar intervenções de cuidado. OBJETIVO: Mapear na literatura a utilização da Teoria da Etnoenfermagem em pesquisas na área da saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura seguindo os pressupostos metodológicos de Leininger em sua Teoria da Etnoenfermagem. A busca foi desenvolvida nas bases de dados MEDLINE E BDENF, utilizando descritor de etnoenfermagem. RESULTADOS: 29 artigos foram incluídos na pesquisa, sendo 28 em inglês, 7 em português e 2 em espanhol. DISCUSSÃO: O método estabelecido pela Teoria de Leininger relaciona às diferenças sociais e transculturalidade à prática do enfermeiro, no que se reflete no cuidado e nas relações interpessoais fortalecidas, o princípio do respeito pela diversidade cultural, visto que aproximar-se da cultura permite que as ações de enfermagem sejam planejadas em conjunto com o ser cuidado e que sejam culturalmente congruentes (Seima, 2011). CONCLUSÃO: A utilização da teoria tem permitido uma compreensão mais profunda das práticas culturais de cuidado, destacando-se pela capacidade de capturar as nuances de crenças e práticas de saúde de diversas comunidades. Isso é essencial para o desenvolvimento de intervenções culturalmente congruentes, que respeitam as especificidades culturais e promovem um cuidado mais inclusivo e eficaz.
