“E A ESPÉCIE HUMANA?” TRAJETÓRIAS DE RESISTÊNCIA NA RESEX MÃE GRANDE DE CURUÇÁ NO PARÁ

Autores

  • Karen Gabriely Sousa Santos Autor
  • Ligia Terezinha Lopes Simonian Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n4-021

Palavras-chave:

Extrativismo, Gênero, Resistência, Desenvolvimento

Resumo

As trajetórias de resistência na Resex Mãe Grande no município de Curuçá centralizam-se em discursos conflitantes de 3 interlocutores diferentes. Este artigo é fruto de um conjunto de pesquisas etnográficas realizadas no segundo semestre do ano passado, e teve como objetivo principal investigar o projeto “mães do mangue”, foram entrevistados duas mulheres marisqueiras e um pescador no município de Curuçá. Parte do título deste trabalho explicita uma inquietação dos usuários das Resexs “e a espécie humana? ”, essa fala foi de uma das entrevistadas da pesquisa que relatou que a entrada e saída de agências de fomento e universidades direcionam-se a pesquisas biológicas e com foco na biodiversidade marinha dos mangues. Contudo, nenhuma atenção é dada aos moradores e extrativistas que sobrevivem dos recursos naturais desses territórios. Como lente teórica utilizou-se o conceito de (re)patriarcalização do território desenvolvido por autoras equatorianas. A definição traduz as modalidades de violência entrelaçadas que se relacionam com a expansão do capital em áreas sócio ambientais protegidas pelo Estado.

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Publicado

2024-12-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS, Karen Gabriely Sousa; SIMONIAN, Ligia Terezinha Lopes. “E A ESPÉCIE HUMANA?” TRAJETÓRIAS DE RESISTÊNCIA NA RESEX MÃE GRANDE DE CURUÇÁ NO PARÁ. ARACÊ , [S. l.], v. 6, n. 4, p. 11239–11254, 2024. DOI: 10.56238/arev6n4-021. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/1881. Acesso em: 5 dez. 2025.