QUALIDADE DE VIDA E ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-005Palavras-chave:
Insuficiência Cardíaca, Qualidade de Vida, Adesão Medicamentosa, Saúde PúblicaResumo
A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma condição crônica caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente, resultando em sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com IC na cidade de Montes Claros – MG. Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e transversal, com pacientes portadores de IC atendidos em um hospital de referência em cardiologia de Montes Claros (MG), no período de fevereiro a outubro de 2024. Foi aplicado um questionário contendo variáveis sociodemográficas, o questionário Minnesota Living with Heart Failure para medir a qualidade de vida (QV) e o teste de Morisky-Green para avaliar a adesão ao tratamento. A amostra foi composta por 58 pacientes a maioria do sexo masculino (55,2%), com mais de 35 anos (96,6%), de etnia parda (69%) e renda de até um salário-mínimo (89,7%). O escore médio dos pacientes foi de 46,4, indicando uma QV moderada, com maiores limitações nos aspectos físicos (24,3). Em relação à adesão medicamentosa, 55,2% demonstraram alta adesão, enquanto 41,4% apresentaram adesão moderada. A IC impacta severamente a QV dos pacientes, especialmente nos aspectos físicos e emocionais. Apesar da alta adesão ao tratamento observada em mais da metade dos pacientes, fatores socioeconômicos continuam sendo barreiras significativas. Estratégias multidisciplinares são recomendadas para melhorar a QV e o manejo dessa população.