CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA: ATUAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE NA CRISE E PÓS-COVID NO CONTEXTO DO ULTRANEOLIBERALISMO

Autores

  • Marilene de Figueiredo Alves Autor
  • Janice Gusmão Ferreira de Andrade Autor
  • César Albenes de Mendonça Cruz Autor
  • Fernando Rocha Oliveira Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n3-269

Palavras-chave:

Controle Social, Conselhos de Saúde, Ultraneoliberalismo, Pandemia COVID-19

Resumo

Os ditames neoliberais e o capitalismo financeiro que se processa nos anos 2000 vem provocando significativas mudanças no meio ambiente, na vida das pessoas e na ordem global. Somados a estas mudanças que perpassam a área da indústria e da automação, da tecnologia, da política, economia e cultura vivemos uma recente pandemia. No Brasil, principalmente, a segunda metade do século XX foi marcado por intensas lutas pela conquista de direitos e da democracia e os anos 2000 tem sido marcado pela perda dos direitos que vinham sendo conquistados. Analisar a garantia do controle social em tempos da pandemia e pós-pandemia da Covid-19 (2020-2023) uma observação a partir do Conselho Municipal de Saúde do Município de Bom Jesus do Itabapoana-RJ. trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, orientada epistemologicamente pelo materialismo histórico dialético, onde realizaremos revisão da literatura, pesquisa documental e de campo. A coleta dos dados será feita no Município de Bom Jesus do Itabapoana, no Rio de Janeiro RJ, onde entrevistaremos conselheiros e ex-conselheiros do Conselho Municipal de Saúde. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado questionário. O estudo busca, assim, oferecer uma análise aprofundada sobre o controle social em um contexto de acirramento do neoliberalismo, especialmente no setor de saúde, durante a crise da Covid-19 e seu subsequente período de recuperação. Durante a pandemia de COVID-19, o Conselho Municipal de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana-RJ adaptou-se ao realizar reuniões remotas, mas enfrentou baixa participação comunitária, o que limitou a eficácia das políticas. A maioria dos conselheiros dedicava entre uma e três horas semanais às atividades, com apoio financeiro presente.

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Publicado

2024-11-20

Edição

Seção

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