COMPREENSÃO DA PERCEPÇÃO DE DISCENTES FRENTE À UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA POGIL DE FORMA REMOTA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-140Palavras-chave:
Metodologias ativas, POGIL, Process oriented guided inquiry learning, Ensino remotoResumo
Com o advento da pandemia da COVID-19 e a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Educação (MEC) do Brasil, o ensino passou a ser feito de forma remota. Com isso, as metodologias ativas empregadas no processo ensino-aprendizagem começaram a ser utilizadas nesse formato, dentre elas, o Process Oriented Guided Inquiry Learning (POGIL) - Processo de Aprendizagem Orientado por Investigação Guiada, uma metodologia baseada no construtivismo, que utiliza atividades guiadas por questões e segue um ciclo de aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento de habilidades, como a construção do pensamento crítico, resolução de situações-problemas e o exercício da comunicação e do trabalho em equipe. A partir de então, dúvidas foram geradas a respeito da sua mesma efetividade quando aplicado de forma remota, visto que não há estudos suficientes que comprovem a sua aplicabilidade nesse formato. Diante disso, o estudo em questão, teve como objetivo avaliar a percepção de discentes frente à aplicação do POGIL de forma remota, quando comparada à presencial. Sendo assim, foi realizada uma pesquisa, com aplicação de questionário validado, aos discentes do curso de Farmácia, que tiveram contato com a metodologia POGIL de forma presencial e remota. Após avaliação dos dados obtidos foi possível concluir que a aplicação dessa metodologia no formato remoto pode ser realizada com algumas modificações na sua condução, tanto no papel do tutor, como no envolvimento dos discentes na resolução das atividades e discussão em grupo, além da escolha de uma plataforma ideal, para que não haja prejuízo no processo de ensino-aprendizagem dos discentes.