ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O DESENVOLVIMENTO DO ALZHEIMER E A DEMÊNCIA: COMPLICAÇÕES E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-133Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Alzheimer, DemênciaResumo
Introdução: A doença do Alzheimer (DA) é a principal causa de demência na população idosa, representando 60% a 70% dos casos, como consequência leva ao declínio cognitivo. Paralelamente, a prevalência do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) tem aumentado, com o distúrbio metabólico aumentando o risco de demência. A relação entre DA e DM2 é complexa e envolve fatores de risco associados ao estilo de vida e hábitos alimentares, bem como o eixo cérebro-intestino. A inflamação mediada por citocinas, como IL-6 e TNF-α, resulta na exacerbação da DA e contribuindo para a resistência à insulina, formando um elo entre as duas condições. Objetivo: Analisar e associar a DA e a Demência como uma complicação da DM2, bem como a sua prevenção. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com método prisma, onde foram analisados e selecionados artigos, dos últimos 5 anos, das bases de dados eletrônicos: Pubmed e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Utilizou-se os descritores: “Diabetes Mellitus”, “Alzheimer”, “Demência” combinados entre si com o operador booleano “AND”. Obteve-se 99 artigos, dentre os quais somente 12 contemplavam com o objetivo do estudo. Resultados e Discussão: Os estudos mostraram que a DM2 aumenta o risco de doenças neurodegenerativas, como a DA, devido à resistência à insulina e inflamação crônica. As intervenções, como exercícios físicos e medicamentos (exenatida e metformina) podem ajudar na preservação da função cognitiva do diabético. A hipoglicemia e a obesidade também afetam negativamente a saúde cerebral, levando a alterações na perfusão e densidade neuronal. A pesquisa busca entender melhor essas relações para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento. Conclusão: A pesquisa aborda sobre os efeitos da inflamação sistêmica e das alterações metabólicas ao oferecer novas perspectivas para as intervenções que visem não apenas controlar a DM2, mas também a preservação da função cognitiva na população de risco.