NEUROCIÊNCIA E ALFABETIZAÇÃO TARDIA: NOVOS INSIGHTS PARA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-103Palavras-chave:
Neurociência Educacional, Alfabetização de Adultos, Plasticidade Neural, Práticas Pedagógicas InovadorasResumo
Esta pesquisa investigou a interseção entre neurociência e alfabetização tardia, focando em como os avanços neurocientíficos podem informar e aprimorar as práticas pedagógicas nesse contexto. O problema central analisado foi como os conhecimentos da neurociência podem ser aplicados para melhorar os processos de alfabetização em jovens e adultos. O objetivo geral foi examinar as contribuições da neurociência para o desenvolvimento de estratégias eficazes de alfabetização tardia, considerando as especificidades neurológicas desse público. A metodologia empregada foi uma revisão bibliográfica sistemática, com abordagem qualitativa, analisando publicações recentes em neurociência cognitiva, educação de jovens e adultos e metodologias de alfabetização. Os resultados indicaram que a compreensão dos mecanismos neurais envolvidos na aprendizagem da leitura e escrita em adultos pode fundamentar práticas pedagógicas mais eficientes. Destacaram-se insights sobre plasticidade neural, processamento fonológico e estratégias de memória específicas para aprendizes tardios. A pesquisa evidenciou a importância de abordagens multissensoriais e contextualizadas, considerando as experiências prévias dos educandos. As considerações finais apontaram para a necessidade de uma maior integração entre neurociência e educação na formação de alfabetizadores, bem como o desenvolvimento de metodologias adaptadas às particularidades neuro cognitivas de jovens e adultos em processo de alfabetização. Recomendou-se a realização de estudos longitudinais para avaliar a eficácia a longo prazo das intervenções baseadas em neurociência na alfabetização tardia.