PLANEJAMENTO FAMILIAR E SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: PESRPECTIVAS DOS ENFERMEIROS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-026Palavras-chave:
Planejamento Familiar, Mulheres, Saúde Mental, Atenção Primária à SaúdeResumo
O planejamento familiar está inserido entre as ações na Atenção Básica relevantes e impactantes nos indicadores de qualidade de vida da mulher, porém as particularidades das mulheres com transtornos mentais ainda seguem invisíveis aos profissionais de saúde. O estudo tem como objetivo avaliar o planejamento familiar realizado por enfermeiros da Atenção Básica voltado a mulheres com transtornos mentais. Estudo qualitativo e transversal com o auxílio do Software Alceste para análise do conteúdo. Os resultados demonstraram que os enfermeiros da Atenção Básica que realizam planejamento familiar apresentam dificuldades no manejo do programa nas rotinas. Quando pontuado as mulheres de transtornos mentais essas dificuldades são acentuadas, e em muitos casos, nem são identificadas durante o atendimento, que permanece fragmentado na demanda apresentada, sem olhar sobre a integralidade da mulher. Os enfermeiros também apontaram que sentem falta de matriciamento e da colaboração dos CAPS na realização do programa. Concluímos que o planejamento familiar deve ter lugar de destaque nas capacitações contínuas e integrar os enfermeiros atuantes na Saúde Mental, para atingir a integralidade do atendimento à mulher, desmistificando mitos incutidos quanto as patologias e proporcionando qualidade de vida para essa população.