AGRICULTURA FAMILIAR E O MERCADO DE CARBONO

Autores

  • Julio José Torres dos Santos Autor
  • Lucia Marisy Souza Ribeiro de Oliveira Autor
  • Luciana Souza de Oliveira Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n2-216

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Mercado de Carbono, Modelo Contratual, Pagamento Justo, Serviços Ambientais

Resumo

Há um consenso quanto aos impactos e efeitos do aquecimento global e que é necessário remunerar os que tomam medidas para evitar ou minorar tais efeitos, visto que os pagamentos que hoje são feitos beneficiam aos grandes agricultores, o que não ocorre para os agricultores familiares. Os planos ABC – Agricultura de Baixo Carbono e ABC+ não ter incorporado pesquisa tem por base a Portaria 288/2020 do Ministério do Meio Ambiente e investigar nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE as condições de cobertura vegetal nativa das propriedades familiares. Esta proposta de pesquisa, foi embasada teoricamente nos estudiosos clássicos e pós-modernistas que atuam nos temas: meio ambiente; mudanças climáticas; emissão de baixo carbono; agricultura familiar; serviços ambientais; sequestro de carbono; mercado de carbono; gases de efeito estufa; zoneamento de riscos climáticos, e, nos documentos: Plano ABC e Plano ABC+; Relatórios dos Fóruns Mundiais sobre o clima; Relatórios do IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change; Censos Agropecuários de 2017 e 2020; Estudos do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ; Protocolo de Kyoto; Relatórios do Banco Mundial; Relatórios da ONU – Organização das Nações Unidas e nas Portarias 288 e 414 do MMA – Ministério do Meio Ambiente, que institui o Pagamento por Serviços Ambientais e a Modalidade Floresta  + Bioeconomia. A escolha pela metodologia quanti-qualitativa foi o caminho mais adequado por serem complementares na elaboração de um modelo contratual que favoreça aos agricultores familiares onde implicará em métricas e testagens de sua aplicabilidade e aplicação de questionários ou entrevistas com os agricultores pesquisados nos assentamentos já demarcados. Constatou-se na pesquisa que os agricultores familiares contribuem para a mitigação das mudanças climáticas adotando   medidas de adaptação que estimulam à permanência das famílias no campo, manejando os solos de forma sustentável, preservando os recursos naturais, fazendo verdadeiramente e majoritariamente uma agropecuária de baixa emissão de carbono.

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Publicado

2024-10-31

Edição

Seção

Articles