VEIA SAFENA MAGNA ANTERIOR: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-034Palavras-chave:
Membro Inferior, Dissecação, Veia Safena Magna, Variação AnatômicaResumo
O conhecimento das variações anatômicas na drenagem venosa superficial do membro inferior é essencial tanto para a prática clínica quanto cirúrgica. Neste estudo de caso, foi identificada a duplicação da veia safena magna (VSM) na perna direita de um cadáver masculino durante uma dissecação rotineira no Laboratório de Anatomia Humana da Universidade do Estado do Amazonas. Classicamente, a VSM origina-se da união do arco venoso dorsal do pé com a veia digital dorsal medial do hálux. No entanto, o sistema venoso do membro inferior é complexo e sujeito a significativa variabilidade. Reconhecer tais variantes, incluindo malformações congênitas, é fundamental para evitar erros diagnósticos e complicações cirúrgicas. Embora a VSM frequentemente receba tributárias ao longo de seu trajeto e apresente anastomoses com a veia safena parva, relatos de verdadeira duplicação permanecem escassos. Investigações adicionais são necessárias para esclarecer sua morfologia e implicações clínicas.
Downloads
Referências
Anastasia, B., & Ilia, C. (2020). Vena saphena magna: Peculiarities of origin, trajectory and drainage. The Moldovan Medical Journal, 63(3), 26–31.
Caggiati, A., & Ricci, S. (1997). The long saphenous vein compartment. Phlebology, 12(3), 107–111.
Caggiati, A. (2000). Fascial relations and structure of the tributaries of the saphenous veins. Surgical and Radiologic Anatomy, 22, 191–196.
Chen, S. S.-H., & Prasad, S. K. (2009). Long saphenous vein and its anatomical variations. Australasian Journal of Ultrasound in Medicine, 12(1), 28–31.
Uhl, J.-F., Gillot, C., & Chahim, M. (2010). Variações anatômicas da veia femoral. Journal of Vascular Surgery, 52(3), 714–719.
Kurta, _, Aktürk, _, & Hekimoğlu, _. (2014). A rare anatomical variation of the greater saphenous vein: Case report. Medical Ultrasonography, 16(1), 60–62.
Meshram, S. W., et al. (2018). Study of variation of great saphenous veins and its surgical significance (original study). Journal of Dental and Medical Sciences, 17, 21–26.
Moore, K. L., Dalley, A. F., & Agur, A. M. R. (2014). Anatomia orientada para a clínica (7th ed.). Guanabara Koogan.
Oğuzkurt, L. (2012). Sonographic anatomy of the lower extremity superficial veins. Diagnostic and Interventional Radiology, 18(4), 423–430.
Padavinangadi, A., et al. (2015). Unilateral double great saphenous vein: A clinically significant case report. Journal of Cardiovascular Echography, 25(4), 116–118.
Passotti, M., et al. (2022). Identificação da variação anatômica da veia safena magna durante curso de dissecação cadavérica. Revista dos Seminários de Iniciação Científica, 4(2).
Quickert, T., & Alagha, M. (2018). A rare anatomical variation of great saphenous vein at the level of saphenofemoral junction. Radiology Case Reports, 13(6), 1128–1129.
Seidel, A. C., et al. (2017). Associação entre sintomas, veias varicosas e refluxo na veia safena magna ao eco-Doppler. Jornal Vascular Brasileiro, 16(1), 4–10.
Standring, S. (Ed.). (2010). Gray's anatomia: A base anatômica da prática clínica (40th ed.). Elsevier.
Standring, S., et al. (2005). Gray’s anatomy: The anatomical basis of clinical practice. American Journal of Neuroradiology, 26(10), 2703.
