AS CORES NAS SUPERFÍCIES ARQUITETURAIS DA IGREJA E CASA DA MISERICÓRDIA/LAR IMACULADA CONCEIÇÃO EM SÃO CRISTÓVÃO SE/BR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-106Palavras-chave:
Arquitetura, Conservação, Restauro, Tecnologia, CorResumo
Este estudo tem como intenção divulgar a identificação, mapeamento e análise das características dos pigmentos e cromatismos (matiz – nome da cor; brilho – grau de luminância e saturação – pureza aparente da matiz) presentes nas camadas de superfícies arquitetônicas em edificações históricas; pesquisa desenvolvida no Projeto de Iniciação Científica – PIF 10984 (2022-2023) na Universidade Federal de Sergipe intitulado AS CORES NAS SUPERFICIES ARQUITETURAIS DA IGREJA E CASA DA MISERICÓRDIA/ LAR IMACULADA CONCEIÇÃO EM SÃO CRISTÓVÃO SE/BR; em específico no painel da capela-mor da igreja denominado A VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA À SANTA ISABEL e nas SUPERFÍCIES PARIETAIS DA CAPELA-MOR, bens inscritos pelo IPHAN nos livros de Belas Artes e História em 1944 e que compõem a paisagem da Praça de São Francisco tombada pela UNESCO em 2010 como Patrimônio da Humanidade; a metodologia aplicada perpassa pela história, teoria e cultura da cor através dos tempos, percepção das cores a partir dos sistemas NCS (Natural Color System) utilizando o colorímetro digital RM200, observações visuais a partir das paletas de cores da Tabela MUNSELL (Munsell System) e averiguação das patologias que afetam estas superfícies. A possibilidade da investigação da cor poderá ensejar a descoberta de pigmentos de restituição/preservação, ou recuperar o saber fazer, incorporando o conhecimento tradicional a novas rotinas técnicas, contribuindo para a conservação de edificações portadoras de juízo de valor patrimonial e preservação do patrimônio nacional.
Downloads
Referências
Aguiar, José. 2005. Cor e Cidade Histórica. Estudos cromáticos e Conservação do Patrimônio. Porto: Edições FAUP.
Bardi, Pietro Maria. (org.). 1975. História da Arte Brasileira. São Paulo: Melhoramentos.
Bens móveis e imóveis inscritos nos Livros do Tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 1994. 4 ed. Rio de Janeiro: IPHAN.
Brandi, Cesari. 1993. Teoria de la restauración. Madrid: Alianza Editorial.
Chevalier, Jean e Alain Gheerbrant. 2021. Dicionários de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas. 35 ed. Rio de Janeiro: José Olympio.
Choay, Françoise. 1999. A Alegoria do Patrimônio. Lisboa: edições 70.
Campos, Maria de F. H. 2010. “Revisão à Escola Baiana de Pintura: um estudo sobre o pintor José Teófilo de Jesus”, Cultura Visual, no. 13, (maio): 25-37. EDUFBA.
Costa, Lúcio. 1995. Registro de uma Vivência. 2 ed. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil.
Cruz, Antonio João. 2009. “Os materiais usados em pintura em Portugal no início do século XVIII, segundo Rafael Bluteau. Artis”. Revista do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa. 385-405.
EDIÇÃO CLARENTIANA. 1996. BIBLIA SAGRADA. ed. 104. São Paulo: Editora Ave Maria Ltda. (Lc 1,40-45). p. 1346.
Filho, Godofredo. 1937. Seminário de Belém da Cachoeira. Revista SPHAN, no. 1, 101-112.
Fragata, Thiago. 2005. “Retábulo da Santa Casa: Autoria em Questão”. Aracaju: Jornal da Cidade, ano XXXIV, no. 9972, 24/09/2005, p. B6.
Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados de Sergipe e Alagoas. 2001. Brasília: Ministério da Cultura/MINC, IPHAN 8 Superintendência Regional SE.
Kaufmann, Thomas Dacosta. 1999. "East and West: Jesuit Art and Artists in Central Europe, and Central European Art in the Americas". In O'Malley, John W. et al. The Jesuits: cultures, sciences, and the arts, 1540–1773: 274–76, 300. University of Toronto Press. DOI: https://doi.org/10.3138/9781442681569-016
Lorêdo, Wanda Martins. 2002. Iconografia religiosa: dicionário prático de identificação. Rio de Janeiro: PLURI Edições.
Nascimento, José Anderson. 1981. Sergipe e seus Monumentos. Aracaju: Gráfica J. Andrade.
Nogueira, A. D., E. D. da Silva, M. Lima, U. Castro. 2019. “A última ceia de Sergipe Del Rei: identificação e mapeamento de cores em superfícies arquiteturais”. Braz. J. of Develop., v. 5, no. 12 (dezembro) 29786-29809. DOI:10.34117/bjdv5n12-121 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv5n12-121
Obeso, Ana Gonzáles, Ana Sofia Lopes, Carlos Tejedor Barrios, Joana Brites, Joana D. Gonçaves Afonso, Joaquim Inácio Caetano, José Artur Pestana e Natalia Martinez de Pisón Cavero. 2020. “PINTURA MURAL: INTERVENÇÕES DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO”. Porto: Direção Regional de Cultura do Norte – Ministério da Cultura.
Ott, Carlos. 1982. A Escola Bahiana de Pintura 1764-1850. São Paulo: Raízes Artes Gráficas.
Pascual, Eva e Mirea Patinõ. 2003. Restauro de Pintura. Barcelona: Parramón Ediciones.
Pastoureau, Michel. 1997. Dicionário das Cores do Nosso Tempo – Simbólica e Sociedade. Lisboa: Editorial Estampa.
Patriota, Paulo José Falcão. 2021. “AS ARTES DO DESENHO E DA PINTURA DOS JESUÍTAS NA AMÉRICA PORTUGUESA: UMA ANÁLISE PROSOPOGRÁFICA ENTRE OLINDA, RIO DE JANEIRO E SALVADOR. (1551 – 1759)”. ANPUH-Brasil – 31o Simpósio Nacional de História Rio de Janeiro/RJ. 1-17.
Paulo, K. P., E. D. da Silva. 2023. “A cor patrimonial urbana: identificação e mapeamento das superfícies arquiteturais históricas da rua direita de Laranjeiras SE/BR”. FORUM PATRIMÔNIO Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável 12, no. 1 (dezembro) 1-19. https://periodicos.ufmg.br/index.php/forumpatrimo/article/view/42117
Pedrosa, Israel. 2014. Da Cor a Cor Inexistente. 10 ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional.
PINHAL, Ângela Maria Alves. 2008. Licenciatura. COR ∩ ARQUITETURA. Faculdade de Arquitetura. Coimbra, Universidade de Coimbra.
Ramos, Maria do Céu. (coord.). 2014. As Casas Pintadas em Évora. Évora: Fundação Eugénio de Almeida.
Reis, Nestor Goulart. 2000. Evolução Urbana do Brasil (1500/1720). 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Pini.
Ribeiro, Nelson Porto. (org.). 2013. Subsídios para uma história da construção luso-brasileira. Rio de Janeiro: POD Editora.
Silva, E. D. da, A. D. Nogueira, K. P. Paulo, E. D. A. Paiva, P. M. M. Santos. 2021. “Identificação e mapeamento das cores do forro da sacristia do Carmo Pequeno de São Cristóvão SE/BR”. Brazilian Journal of Development, v.7, no.8 (agosto) 85826-85844. DOI:10.34117/bjdv7n8-678 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv7n8-678
Silva, E. D. da, A. D. Nogueira, A. C. M. A. Lima, L. M. S. Santos, M. de J. Santos. 2023. “Estudo das pinturas dos forros e retábulo da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus em Laranjeiras, Sergipe, Brasil”. CONCILIUM, v. 23, no 15 (julho) 488-504. DOI: 10.53660/CLM-1753-23L04 DOI: https://doi.org/10.53660/CLM-1753-23L04
Silva, E. D. da, A. D. Nogueira, R. Machado, T. G. Santos, G. M. Rabelo, M. S. Rocha. 2019. “A cor nas superfícies arquitetônicas patrimoniais: as pinturas murais da antiga prefeitura de São Cristóvão SE/BR”. Braz. J. of Develop., v. 5, no. 11 (novembro) 27416-27437. DOI:10.34117/bjdv5n11-346 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv5n11-346
Silva, E. D. da, A. D. Nogueira. 2020. “A cor em edificações escolares e sua interferência no ensino aprendizado”. Braz. J. of Develop., v. 6, no. 6 (junho) 38323-38341. DOI:10.34117/bjdv6n6-395 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n6-395
Silva, E. D. da, A. D. Nogueira. 2020. “A cor nas superfícies arquitetônicas patrimoniais: O caso da Igreja de N. Sa da Conceição dos Pardos de Laranjeiras SE/BR”. Braz. J. of Develop., v. 6, no. 3 (março) 11319-11336. DOI:10.34117/bjdv6n3-122 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n3-122
Silva, E. D. da, A. D. Nogueira, A. A. Amaral. 2020. “Identificação e mapeamento de cores em superfícies arquiteturais: o caso do Solar dos Rollemberg em Aracaju/Se”. Braz. J. of Develop., v. 6, no. 8 (Agosto) 57954-57982. DOI:10.34117/bjdv6n8-271 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n8-271
Tavares, Martha e Isabel Valverde. 2009. A Cor na Imagem Urbana Portuguesa. Lisboa: Estar Editora; Edição CINCorporação Industrial do Norte S:A.
Telles, Augusto Carlos da Silva. 2007. Atlas dos Monumentos Históricos e Artísticos do Brasil. Brasília: Programa Monumenta/IPHAN.
Tinoco, Jorge Eduardo Lucena. 2009. MAPAS DE DANOS - RECOMENDAÇÕES BÁSICAS. Olinda: CECI.
Tirello, Regina Andrade. 1997. “A restauração de pinturas murais na USP”. In“ Conservação e Restauro I: Recomendações e Projetos em Andamento na Universidade de São Paulo. Org. CPC-USP. São Paulo: PRCEU e CPC-USP, 71-82.
Urland, Andrea e Ernesto Borrelli. Colour: specification and measurement. Roma: Iccrom, 1999. 24 p. (ARC Laboratory Handbook), acesso Fev 1, 2024. http://www.iccrom.org/pdf/ICCROM_14_ARCLabHandbook03_en.pdf.
Vinãs, Salvador Muñoz. 2010. Teoría contemporánea de la Restauración. Madrid: Patrimonio Cultural. Síntesis.