DIAGNÓSTICO POSITIVO PARA HIV E A REORGANIZAÇÃO DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-144Palabras clave:
Infecções por HIV, Psicanálise, Estigma Social, Assistência ao PacienteResumen
Este artigo resulta de um estudo qualitativo que objetivou compreender como se reorganizou a vida de pessoas que vivem com HIV (PVHIV) após no mínimo um ano de vivência com a doença. Para isto, foram realizadas entrevistas com algumas questões geradoras antecedidas por caracterização dos sujeitos. A metodologia escolhida para organização dos dados foi Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), tendo como referencial teórico a psicanálise e produções científicas referentes ao tema. O resultado é referente a um eixo temático nomeado como “Vivência subjetiva e adaptação a partir da doença”, que constituíram três discursos do sujeito coletivo (DSC), estes foram nomeados pelas ideias centrais (ICS): (1) ressignificação a partir da doença, (2) repercussões biopsicológicas do diagnóstico; e (3) silêncio com autoproteção. Concluiu-se que não há apenas um modo de reorganizar a vida a partir do diagnóstico, porém é correto afirmar que o estigma da doença tem influência direta em todos os sujeitos.