SALUD DE LAS POBLACIONES QUILOMBOLAS: UNA REVISIÓN INTEGRATIVA SOBRE LOS RETOS Y AVANCES EN LA EDUCACIÓN MÉDICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-241Palabras clave:
Educación Médica, Quilombolas, Equidad en SaludResumen
El presente artículo busca analizar cuáles son los principales retos y avances relacionados con la formación de profesionales médicos para actuar en la atención sanitaria de las poblaciones quilombolas. Desde el punto de vista metodológico, se trata de una revisión integradora de la literatura, que abarca investigaciones realizadas en las bases de datos SciELO, Biblioteca Virtual en Salud (BVS) y Google Académico. Se incluyeron estudios publicados entre 2013 y 2023, con la aplicación de los descriptores «Educación médica», «Racismo estructural», «Poblaciones tradicionales», «Educación antirracista» y «Comunidades quilombolas», que se combinaron mediante el uso de operadores booleanos. En cuanto a los resultados, tras la aplicación de los criterios de inclusión y exclusión, 21 artículos compusieron el análisis final. Así, los hallazgos revelaron una gran escasez de contenidos específicos sobre la salud de las poblaciones quilombolas en los planes de estudio de los cursos de Medicina, una baja representatividad de los estudiantes negros y un escaso diálogo entre las comunidades tradicionales y las instituciones de enseñanza superior. Sin embargo, se observan algunos avances, como la inclusión de directrices que estimulan una formación humanizada, iniciativas de equidad en el ámbito de la salud y la creación de núcleos de estudios afrobrasileños. Se concluye que la inclusión de pautas sobre la salud de los grupos quilombolas sigue estando marcada por barreras no solo estructurales, lo que exige un mayor compromiso político-pedagógico para un cambio efectivo. Por ello, es fundamental fortalecer las prácticas antirracistas, valorar los conocimientos y las experiencias tradicionales y promover el intercambio de conocimientos entre universidades y comunidades.
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Referencias
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